Visita diúrna e noturna já que o dia termina cedo.
Percorridos: 463 km (dia 121 km)
_P_ (defronte piscina) a 100 mts GNR - N 41º 18'33.1'' W 007º09'01.4'' (local 5*)
Dia 7 de viagem - 6.NOV.12 - 3ª. feira
VILA FLOR - CARRAZÊDA DE ANSIÃES - FOZ DO TUA - ALIJÓ - FAVAIOS - VILA REAL
Saímos em direção a Mirandela para adquirir azeite na ''cooperativa'' pois seria crime não levar este precioso nectar da terra.
Retrocedemos para uma etapa que na sua parte inicial foi percorrida pelo IC5 até próximo de Carrazêda de Ansiães onde paramos para revisitar.
Carrazêda de Ansiães
Acedendo à página web do Município, e clicando em ''Monumentos e Lugares históricos'', surge a mensagem: '' O servidor não encontrou a página que procurava.'' pelo que achamos por bem dar uma ''olhada'' ao pequeno centro e rumar a outras terras...
Consta que ainda sobrevivem alguns vestígios de fazedores de artesanato. Escultura em maddeira para Arte Sacra, o fabrico de cestos de castanho, a tanoaria em castanho e alguma pouca tradição ao nível da tecelagem, artes que deviam ser preservadas dando-lhe assim continuidade.
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Encerrada |
Existem ruínas do castelo que nem fomos visitar, optando por seguir viagem.
O IC5 nas localidades não tem ainda sinalização pelo que ao digitar Alijó, acabamos por descer a sinuosa estrada que nos fez reapreciar nas infindáveis curvas a magnífica paisagem do ''Douro Vinhateiro''.
Tratando-se de estrada com poucos locais para estacionar as duas casas rolantes, não deu para fazer belas fotografias de contrastes idílicos facultados pela conjugação de cores de outono provindas das envelhecidas parras dos vinhedos.
Ficou-nos na retina a beleza rara e no percurso apenas colhemos esta meia dúzia de imagens com mil cuidados para não tombar nas ravinas.
Um percurso de outras épocas que com as novas vias caiu em desuso, apenas sendo procurado por alguns locais e no verão por sequiosos turistas.
Foi descer até ao nível dos Rios Tua e Douro onde equipas várias de trabalhadores e máquinas vão fazendo crescer a tão polémica barragem ''do Tua'', onde na serpenteante linha férrea vi um lindo gato a equilibrar-se ao longo dos ainda existentes carris.
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milhares de vinhas ao longo dos socalcos |
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o Sol não deixou retrarar fielmente a sincronia de cores |
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paisagens idílicas do Douro Vinhateiro |
"O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta."
-Miguel Torga in "Diário XII"
"O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta."
Miguel Torga in "Diário XII"
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o Rio Douro na confluência da Foz do Tua |
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a estação do Tua |
Descida efetuada, havia de voltar a subir... e que subida...
Logo após a passagem da ponte sobre o tua, a placa a sinalizar a subida, não enganou... 15%!!! o coitado do motor suou as estopinhas e pediu-me a 2ª. para o fazer... distância pouca mas de curvas e contra curvas até Alijó.
A L I J Ó
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O almoço em Alijó com ''parabólica'' para ver notícias... o Tdt... ''niente''!!! |
Chegados à parte central de Alijó, estacionamos para confecionar o almoço.
Quando o fazemos, ligamos a TV para visionar os telejornais... mas... mesmo no centro da urbe, a TDT não deu... houve que recorrer à ''parabólica''... lamentávelmente...´
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A Igreja Matriz de Alijó em homenagem a Santa Maria Maior é datada de finais do século XVIII. Possui no seu interior uma escultura de Santa Maria Maior em pedra de Ançã e alguns cálices do século XVI. |
A vila de Alijó pertence ao distrito de Vila Real, sede de concelho essêncialmente agrícola que se estende desde a margem direita do Rio Douro até aos limites do concelho de Murça e ainda entre os rios Tinhela, Tua e Pinhão, cuja população estará próxima das 20.000 almas.
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Paços do Concelho de Alijó - Casa brasonada composta por dois corpos, um setecentista e outro oitocentista. Estes dois corpos formam um edifício homogéneo, com fachadas uniformizadas e harmoniosas. Apesar da sua simplicidade, contrastante com a sumptuosidade de algumas construções da época, é um reconhecido exemplar da arquitectura civil da época barroca. Pelourinho de Alijó - Assente em plataforma de 3 degraus, tem base em moldura redonda, fuste cilíndrico liso e capitel de remate esférico. É do séc. XVI e foi restaurado no séc. XIX. |
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Grande plátano, situado no centro da vila de Alijó, mandado plantar em 1856, pelo Visconde da Ribeira. Constitui actualmente um dos mais importantes ex-libris de Alijó, classificado como Monumento Nacional de Interesse Público. |
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Alijó |
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alguns já nem vindimaram... |
Levava-mos ''em agenda'' a visita à propriedade de amigo indicado pelo MVitorino que dista uns dois km da Vila.
E o ''encontro'' deu-se num ápice... o Amigo Victor abriu a adega... e ''carregamos'' alguns garrafões de um tinto a preço simbólico mas de qualidade ''divinal''...
Não só vinho... bons ''derivados'' - vinho do Porto - azeite e ''Moscatel'' que batizamos de Favaios pois fica nas suas cercanias...
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Alijó |
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Alijó - vinhas |
É claro que quando passearmos de novo nas redondezas, por certo revisitaremos o amigo Vitor cujas coordenadas daremos a quem pretenda fazer o mesmo...
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Favaios |
Havia que prosseguir tendo como destino a simpática cidade de Vila Real.
Antes ainda procuramos o _P_ da ''Casa de Mateus'' que verificarmos ser um local aconselhado para quem pretenda fazer a visita, o que não era o nosso caso por agora.
Em Vila Real fomos ''parar'' ao Parque de Campismo mas... o preço praticado para a época desaconselhou a sua utilização e acabamos por ''rodopiar'' em sentido inverso e estacionar para pernoita no enorme parque próximo das residências universitárias.
Dali, ainda se fez uma incursão pedestre ao centro citadino pelos trilhos do magnífico parque verde adjacente ao Rio Corgo.
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do lado da cidade, avista-se o iluminado centro comercial ''Dolce Vitae'' |
_P_ junto Residências Universitárias e ''Dolce Vitae'' - Gps N 41º 18' 01.3'' W 007º 44' 000''
Percorridos: 561 km (dia 98 km)
Dia 8 de viagem – 9.NOV.12 – 4ª. Feira
VILA REAL - AMARANTE - BRAGA
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o _P_ de Vila Real - bom para pernoita |
Pela manhã o sol ainda brilhou o que nos permitiu ''descer o Marão'' sem precalços.
Havia que fazer paragem em Amarante para visita e almoço.
Os meus amigos foram almoçar ''fora'' mas... regressado da visita à cidade amanhei a refeição ao mesmo tempo que a chuva regressou.
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o _P_ em Amarante na margem esquerda do rio Tâmega - sítio calmo e agradável |
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os ''castiços'' CONFESSIONÁRIOS!!! |
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