- Ao despertar – do quarto do Miramar Pestana
Às 8 da manhã já saíamos do Hotel, estrada fora.
Há que aproveitar o dia que cedo nasce.
A hospitalidade do povo são-tomense espera por mim, num pequeno arquipélago com muito para descobrir. Praias paradisíacas de água translúcida, vegetação majestosa e a sua fauna singular são o retrato da beleza natural desta terra. 







Saída em mini-bus às 8 horas da manhã para percorrer a costa por curvas à esquerda e à direita, por entre abundante vegetacão com destaque para os coqueiros, as tamareiras, enormes canas de bambú, as bananeiras de 3 espécies, a ‘’fruta pão’’ de coloração amarela, e muito casario assente em estacas. 2 horas de viagem para fazer os 75 kms de distância., que nos levará a conhecer, na linha do Equador, o Ilhéu das Rolas – um pequeno paraíso tropical cheio de vida selvagem e belas praias.
Gente que circula nas bermas nas lides do quotidiano, animais que também fruem a natureza livremente, gado, galinhas e galináceos, porcos... numa libertinagem salutar.
- O Pico Cão Grande
Pelo caminho, avista-se imponente o Pico Cão Grande, cume vulcânico robusto, imponente e escuro, a cortar o azul do céu, entre densa vegetação.
Estamos no Golfo da Guiné. 


Chegada à ponta Haleia para de barco atravessar até ao Ilhéu das Rolas
À esquerda, o Agente de Polícia Nacional
Todos a bordo: o ‘piloto’’ pede coletes no corpo, cumprindo regras de segurança. Chapéu na cabeça e brisa de mar a servir de leque refrescante. Colete e capa que o vento originado pela navegação rápida aconselha. E lá chegamos!
Para trás, Ponta Baleia torna-se ponto pequenino. Estamos mais perto de um certo paraíso. É que há imagens cliché que nos podem reconfortar o estado de espírito: e Ilhéu das Rolas é esse cenário que fascina, quando a praia exuberante se começa a aproximar.
O paraíso existe mesmo: tem sombras de palmeiras esguias, golfinhos… Ah, e tem o marco zero da linha do Equador. Este é destino para desligar do mundo.
Ilhéu das Rolas, sim, o paraíso
Estão mais de trinta graus nesta densa humidade tropical da ilha de São Tomé e a menos de meia hora de viagem de barco do porto de Ponta Baleia até ao Ilhéu das Rolas, atravessando o Golfo da Guiné, podemos ficar a zero nas coordenadas cartográficas.
O almoço (incluído no preço da viagem ocorreu aqui nas instalações do ‘Resort Pestana’ (€ 43,00/pax – mini-bus+barco+ almoço)
A linha do Equador passa por aqui, dividindo hemisfério norte e sul, como uma grande estrada à volta da terra, imaginária, cruzando tantos países e mares que não precisa vez alguma de tradução, como se falasse uma língua universal.
Sinto-me aqui, habitante do centro do mundo, ainda que de passagem, com vista larga para o Setentrional e Meridional, em território neutro, cruzando fronteiras, sem passaporte. Gago Coutinho comprova-nos a tese, depois de lá ter estado no início do século XX numa missão geodésica.
A nossa nada tem de científica; mais para o lado da curiosidade em conhecer novas paragens e outras gentes.
Mais palavras? Para quê? Uma ou outra foto, valerá a pena clicar na mesma para ampliar.
Às Senhoras, os ilhéus oferecem na despedida estas ‘Rosa Porcelana’.
O jantar no Miramar Pestana levou-nos no final a fazer um muito pequeno percurso pelas ruas mal iluminadas e passeios imperfeitos.
A cerveja ‘Rosema’ de produção local, prima pela agradável bebida e pela quantidade (0,5lt)
A Embaixada de Portugal.
Amanhã, espera-nos o 4º. voo, desta vez para a Ilha do Príncipe.
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