A viagem decorreu com normalidade pela Autovia até à parte mais distante da viagem: Bilbao/Bilbo no País Vasco.
As nuvens iam cobrindo o céu tornando as temperaturas mais frescas.
Embora indecisos, acabaríamos por ir ‘parar’ na ASA para Autocaravanas lá sobre a cidade de onde fruímos de vistas privilegiadas.
O espaço dispõe de cerca de 80 parcelas delimitadas com água e eletricidade em cada uma delas só o preço é alto para a oferta disponível ( €15,00/24h.) - O wifi é fraco.
Saídos no final do percurso junto ao marcedo, a pé, percorre-se um longo caminho à beira rio até ao conhecido cartão de visitas de Bilbau – o Guggenheim.
Bilbao terá cerca de 400.000 habitantes – é o centro da indústria vasca, o principal porto de Espanha e a maior das cidades vascas. Rodeados de altas colinas, os municípios do chamado Grande Bilbao que se estendem por 16 kms pelo rio Nervión até ao seu estuário.
Percorridos: 1.627 Kms ( Dia 11o Kms )
O Artur Castro decidiu-se pelo regresso sendo que eu e o outro Artur Rosa decidimos cumprir com o programa de viagem gizado à partida.
Seguimos em direção a Portugalete para rever a ponte suspensa (colgante) mais antiga do mundo e que ainda hoje funciona e se tornou Património da Humanidade.
Já na Autovia percorridos 15 kms lembrei-me de ampliar o mapa do Gps e clicar no local da ponte mas do lado oposto. Regressamos e acertamos num espaço para as 2 autocaravanas a escassos mil metros da dita.
Conhecida como ‘’Ponte colgante’’, é a ponte transbordadora mais antiga do mundo (1893), Obra de Alberto Palácio. Com os seus 63 mts de altura e 160 mts de longitude, é considerada a mais destacada representante da era indústrial.
Pode-se subir num elevador e travessar lá no alto para a outra margem. Não o fizemos já que do nosso lado o elevador estava encerrado para reparação.
Objetivo atingido. Valeu a pena.
Percorridos: 1.682 Kms ( Dia 55 Kms )
Em primeiro lugar para aproveitar a manhã fria e hoje ventosa (vento norte) para dar uma olhada a 3 pontos dignos de visita.
Visitamos apenas um. O que mais me atraíu: ''El Capricho de GAÚDI''.
(1883-1885), Também conhecido como Villa Quijano, um colorido e original palacete desenhado pelo genial arquiteto Antoni Gaudí ( 1852-1926). Considerado como uma das suas primeiras obras de relevância ''El Capricho'' marca o começo do movimento modernista e nos permite conhecer um jovem Gaudí cheio de energia e vitalidade.
(Visita € 5,00)
Ali próximos, os edifícios modernistas da Universidade Pontifícia e o Palácio Sobrelanno neogótico (1881) não nos despertaram o mesmo interesse de visita.
Há que continuar viagem, não fora o forte vento e ficaríamos nesta bela baía de veraneio.
Colunga serviria para pernoitar pelo sossego contudo o vento norte hoje acordou e fez-nos aproveitar o resto do dia para seguir até Avilés que certamente já não terá vento assim mas sendo cidade indústrial outros incómodos advirão certamente.
Na Autovia a meio caminho estava anunciada a tão badalada Praia das Catedrais.Ainda pensamos lá passar mas com a última experiência lá vivida (inscrições/reserva e filas intermináveis) prosseguimos sem parar.
Já na Foz, em dia de feira, fizemos percurso em círculo à volta da localidade que nada mostrou apresentar digno de registo.
Praias, belas praias o que tornará o local apetecível em julho e agosto.
É uma verdade que neste período do ano, não há dificuldade alguma no estacionamento nem filas de espécie alguma para descer à praia.
Azar o nosso - a maré já estava a subir - não podermos avançar sem molhar os pés e quem sabe, algo mais.
Sinceramente, pelo que vi, sinto que a curiosidade está cumprida mas não foi nada que me leve a pensar ser algo de excepcional.
De volta ao nosso refúgio, mesmo se ainda não choveu para estes lados, um vento forte começou a mexer com a nossa casinha itinerante. Foi assim quase toda a noite.
A paisagem aqui, recomenda-se.
Percorridos: 2.202 Kms ( Dia 66 Kms )
A meio caminho ao atingir o cimo de um dos altos nos seus 600 mts o vento soprava de tal modo que os avisos na Autovia aconselhavam velocidades inferiores a 80 Kms/hora mesmo sem nevoeiro outro dos perigos deste percurso.
Chegados de novo a Lugo, a caminhada habitual com paragem obrigatória na bela Catedral desta vez para nos abrigarmos da chuva.
O Francisco simpaticamente nos fez uma visita à volta da cidade e a terminar a tarde fomos a 3 bares (existem muitos não só em Lugo como noutras cidades de Espanha). A particularidade dos bares é o facto de ao pedirmos uma 'canha' nos presenteiam com uma travessa de pequenas 'tartes com recheio' para acompanharmos a bebida.
Isso aconteceu em todos eles.
Uma agradável companhia a do Francisco com quem aprendemos vivências várias de Galícia e até fomos trocando 'Ditados Populares' como aquele em que um de nós vai ao wc e o outro diz: ''... quando m... um Português, m... logo 2 ou 3!!!'' - Por ali não é assim mas idêntico: ''...Pixa Espanhola no mexa sola...''
Um final de tarde agradável e divertido.
Percorridos: 2.312 Kms ( Dia 110 Kms )
Iniciei o regresso calmamente com paragem em Monforte de Lemos onde já havia estado para abastecimento de água.
O almoço decorreria em Ourense junto às Termas da Chavasqueira que vim a saber pelo Amigo de Lugo que um incêndio havia destruído o espaço (privado).
Nas piscinas públicas como vem sendo habitual, há sempre destemida/os que se enfiam nas quentes águas mesmo em tempos de chuva. Hoje estava lá uma senhora e três cavalheiros...
De novo muita chuva que caiu mais abundantemente ao entrar na ponte fronteiriça de Valença.
Aqui pernoitarei.
Percorridos: 2.539 Kms ( Dia 227 Kms )
Não me apetece ainda ir para casa. Vim a Ponte de Lima e fui às 'Finanças' pagar a 'décima'... (IMI).
Com a promessa de melhoria de tempo aproveitei a tarde para aplicar 'técnica' de colagem de objetos de plástico partidos.
Fui ao supermercado e comprei um tubinho 'super cola 3' mais uma saqueta de Bicarbonato de Sódio.
Muito simples: colocar a cola e de imediato pulverizar com o bicarbonato. Resultado: Por ali jamais quebra. Tão fácil e rápido, quase imediato. Salvei 2 capas de telemóvel, 1 taparwere, 1 suporte de óculos e 1 tampa de terrina.
Amanhã? Logo de verá.
Percorridos: 2.582 Kms ( Dia 43 Kms )
Vamos à praia já que as saudades do Atlântico já se fazem sentir.
Azar o nosso mesmo se as temperaturas subiram imensamente o vento torna a estadia menos interessante.
Começo a preferir o inverno pois na casinha rolante com o aquecimento suporta-se melhor o clima.
Alguns valentes já se faziam ao mar.
No areal, tendas e tendinhas preenchiam a praia.
O almoço junto ao mar por hábito faz-se de peixe neste caso linguado.
Ainda não será desta que vou a casa pelo que esta 'espécie' de crónica poderia ainda não ficar encerrada - a Rota da Páscoa - mas como a matéria de relato será de somenos fico mesmo por aqui .
Há que fazer a revisão da parte motora da casa rolante.
Outras pequenas ou grandes viagens, virão certamente.
Para já, requeri votar de hoje a 8 dias pois no dia das 'Europeias' estarei de saída.
Percorridos:2.731 Kms - Dia ( 51 Kms )
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