MONCOFA – ONDA – VILAFAMÉS – PENISCOLA
Noite super calma. Amanhecer de sol radioso. Um pouco de vento e frio.
Deixamos o local para encetar duas paragens estudadas de ‘pueblos’ interessantes no percurso para Peniscola.
Uma trintena de kms volvidos, saímos da via rápida para a visita a ONDA, .sem antes passarmos por estreitas estradas rodeadas de inúmeros olivais, pessegueiros e amendoeiras em flor.
Para estacionarmos o mais próximo das localidades, temos utilizado os POI do Gps onde previamente mão Amiga Messinense nos instalou os locais da aplicação ‘’Park 4 Night’’.
Chegados a parque central mesmo ao lado de uma Cooperativa onde se comercializa de tudo um pouco, reparamos que tinham Gaz Butano e Propano da CEPSA.
Não tenho por hábito fazer publicidade a gasolineiras, contudo para quem como nós precisamos do gaz TENHO VINDO a sugerir esta marca já que as novas ‘’bombonas’’ são mais leves 7,5Kgs cada (vasilhame).
O meu parceiro neste périplo estava a ficar sem gaz pois com o frio, o aquecimento vai consumindo o dito.
Como comprar uma botija/’’bombona’’ em Espanha? tarefa por vezes difícil.
Adiantei-me e no escritório utilizei a técnica que adquiri muito antes do MarcelSelfie de distribuir afetos, resultando na solução do problema do meu Amigo.
Não podiam vender a não residentes… seria necessário provar uma morada!
Apontei para o Parque vizinho e retorqui que morava naquele Largo mas não sabia o nome… sorriram e lá inseriram o nome do Largo e o nº da porta que os ‘gitanos’ utilizam muitas vezes… ‘’S/nº’’… depois mais uma conversa para trocarem a botija da Repsol Portuguesa (diferente da Espanhola)… que sim… iam abrir excepção!
Estas ‘novas’ botijas da CEPSA começaram recentemente a ser comercializadas em Portugal, o que tornou esta solução como ‘ouro sobre azul’!
Dali partimos para o habitual passeio pedestre ao pequeno mas interessante Centro Histórico.
O N D A
Sede de uma próspera Indústria Cerâmica, está encimada por um ‘’Castillo’’ em ruínas ao qual os Árabes, fundadores desta localidade, chamavam o ‘’Castillo das tresentas torres’’.O ‘casco’ antigo da cidade conta com uma encantadora Praça Medieval com pórticos, de nome Praça de Almudin.
A igreja paroquial, do ‘Sangue’ e a Capela do Salvador são monumentos de interesse mas não visitamos por se encontrarem encerrados já que não era a hora do culto.
Dispõe de três Museus: Do Azulejo Manolo Safont, do Castelo e de Ciências Naturais não visitamos nenhum por termos entrado no período de ‘’siesta’’.
Subimos ao Castelo das 300 torres, Fortaleza Mussulmana do séc X, que foi reconstruído em numerosas ocasiões devido aos inúmeros conflitos bélicos que desde a época Mussulmana até à mais recente Guerra Civil Espanhola.
Igreja de La Asuncion.
Fonte del Sabater brotando água vinda da igreja de La Asuncion.
Fonte de Sabater - Lugar de encontro das três culturasdiferentes.
Largo da Mouraria e a Judiaria.
Passamos por vestígios de pedras das portas de acesso aos bairros habitados por mudéjares e judios.
Praça da Sinagoga.
Plaza de Almudin e Font de Dins
Terminada a visita e sendo horas para almoçar, deitei mãos à obra e confecionei um revigorante arroz de ‘calamares’, findo o qual foi a hora do café na casa rolante do meu parceiro de viagem Artur Rosa.
Prosseguimos de novo pela Autovia grátis saindo de novo para um desvio de meia dúzia de Kms visitarmos nova localidade.
V I L A F A M É S
Cidade Medieval trepa desde uma zona plana por um ressalto rochoso até à restaurada torre de menagem do seu castelo.
A parte alta, mais antiga, é um emaranhado de ruelas empinadas com casas onde habitam os seus mil e quatrocentos habitantes.
Quem se recorda dos ‘lavadouros públicos’ onde as pessoas lavavam a roupa?
Este resta muito bem conservado mesmo se já nos parece não ser utilizado.
V
A ‘Roca Grossa’ – peso: 1.163,2 Ton.
A subida ao Castelo.
Avançamos estrada fora com centenas e centenas de camiões TIR para lá e para cá… até que chegados ao objectivo de hoje, procuramos lugar para amanhã visitarmos PENISCOLA.
Seguindo a informação do Gps, ao longo da marginal Mediterrânica fizemos uns 5 kms passando por dezenas de ‘campings’ e alguns parques para Autocaravanas pagos.
O mais em conta que vimos, distante do mar anunciava € 6,90 /24 horas, dispondo apenas de wc’s.
No retorno em direção ao centro, notamos que por rua estreita acederia-mos a espaço onde poderíamos ficar graciosamente.
O Artur ligou os ‘dados’ e na aplicação 4night ‘descobriu’ um Parque de Estacionamento gratuito paredes meias com um camping. Lemos os comentários e constatamos que alguém do parque coloca bilhetes a informar que não é permitido estacionar AC no local mas, AC Franceses diziam que a Polícia questionada respondia que se não retirasse-mos apetrechos para o exterior, não vinha mal ao mundo estacionar no local. Constatamos que já cá estavam umas 30 AC de Nórdicos e Ingleses. Fica a 50 metros da praia e próximo do Centro Histórico que visitaremos amanhã.
P E N I S C O L A
A cidade de veraneio dispõe de avenidas marginais à extensa praia sendo que se situa para ambos os lados de um castelo construído sobre um promontório rochoso rodeado pelo mar em três das suas ‘faces’.
Este labirinto de ruelas estreitas e casas brancas, está cercado por sólidas muralhas às que se acede pela porta Fosch desde uma rampa na Praça do Caudilho ou pela porta de São Pedro subindo desde o porto de mar.
Coordenadas do local: N 40º 22’.8. 30’’ E 0º 24’ 3.36’’
Percorridos: 1.431 Kms ( dia 142 Kms )
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