BRAGA – fins de agosto
Graças às tecnologias constato que um casal Galêgo da Corunha se encontrava a uma quinzena de km’s de Braga.
O desafio surge num ímpeto… vamos almoçar para que as nossas trocas de galhardetes não o sejam apenas virtuais?
E… lá fomos partilhando vivências dos nossos interesses comuns.
BRAGA – 17 de setembro de 2016
Ao passar num Largo próximo da minha casa, avisto uma Autocaravana,
Mesmo se tenha hesitado, não resisti e fui ver quem seria que ali ia ficar.
Olha o Luis… logo a seguir… olha a Marília… um simpático e interessante casal ali das bandas de Cascais que havíamos conhecido faz já quatro anos em Tagazoute/Marrocos.
Foi mesmo uma sorte já que haviam trocado a anterior AC por esta.
BRAGA – 19 de setembro de 2016
Dado que no domingo já tinha compromissos, apalavramos o reencontro para em conjunto com a Emília e Artur (meus parceiros nessa viagem a Marrocos) almoçarmos conjuntamente.
Dado que ambos tocam instrumentos de corda (ela cavaquinho e ele bandolim), e a Marília havia mostrado interesse em adquirir mais um Cavaquinho para as suas lides musicais, nada melhor que procurarmos quem os faz. Já lá haviam estado em tempos mas sem encontrar o ‘Mestre’.
Começamos por visitar a oficina do Artesão.
Tivemos a sorte de encontrar a trabalhar o Sr Domingos Machado e o seu filho.
Uma grande mesa de trabalho, gasta pelo tempo e os adereços próprios do ofício: moldes que darão forma às violas, guitarras, cavaquinhos e outros instrumentos; álcool, colas, vernizes, etc.
Com a Marília de cavaquinho na mão, o Sr Machado, convidou-nos a visitar o seu Museu.
O Museu de Cordofones de Domingos Machado, foi inaugurado a 22 de Setembro de 1995. O museu está instalado numa casa de aspecto agradável, edificada em pedra recentemente, em Tebosa, face à estrada Nacional.
É um Museu particular, que pertence a Domingos Machado. O seu proprietário não beneficiou de qualquer apoio, subsídio ou contributo.
No primeiro andar do edifício, estão expostas várias colecções de instrumentos de corda: cavaquinhos, violas clássicas, guitarras, bajos, banjolins, bandolins e violas típicas. O visitante pode visualizar , as alfaias utilizadas na sua confecção, e as várias etapas da construção de um cavaquinho. Podemos ainda encontrar muita documentação sobre a sua obra, bibliografia, algumas obras de arte (quase tudo oferta de amigos), objectos vários, e fotos.
Domingos Machado, é considerado o mais célebre português no fabrico de instrumentos de corda tradicionais.
Uma rotina quebrada com estes pequenos e agradáveis convívios.
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