Dia 27abr14 - domingo
ALANDROAL - JUROMENHA - ELVAS
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Alandroal - Ao amanhecer, os galos e garnizés funcionaram como despertadores naturais |
Pela manhã o despertar natural veio dos quintais vizinhos - o cócórócó dos galináceos e dos garnizés.
Ainda pensamos fazer um pequeno circuito antes de nos dirigirmos a Elvas (por Vila Viçosa e Borba ), mas como ainda há pouco fizemos esse percurso optamos por seguir por Juromenha.
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A fortaleza de Juromenha |
A região da Juromenha, provavelmente devido à sua posição estratégica, junto ao rio Guadiana, foi ocupada por povos anteriores ao domínio romano da península, e o próprio Júlio César, em 44 a. C., terá mandado reforçar as suas defesas.
A ocupação muçulmana durou quase dois séculos, mas em 1167, D. Afonso Henriques, tomou este castelo, que seria de novo conquistado pelo califa Almançor, para, em 1191, regressar definitivamente à posse portuguesa.
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O Guadiana faz fronteira com Espanha |
O rei D. Dinis, concedeu-lhe Carta de Foral em 1312, seguindo-se o reforço das suas defesas, de que fazia parte uma Torre de Menagem com cerca de 40 metros de altura. Durante a Guerra da Restauração foi construída uma nova fortificação, confundindo-se com a anterior.
Ainda decorria esta construção, por volta de 1659, quando o paiol explodiu, destruindo muito das estruturas e causando bastantes mortes, também o terramoto de 1755, causou danos que levaram a novas obras de recuperação.
Actualmente muito arruinada, esta estrutura defensiva está classificada como, Imóvel de Interesse Público.
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tudo destruído |
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pouco ou nada resta... |
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Beleza, paz, sossego e bons ares |
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Juromenha tem o seu encanto na primavera |
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Paisagem de sonho |
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do outro lado, já foi português até Olivença |
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até que gosto de margaridas... |
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aqui não cansaria passar 15 dias |
Quando lá no alto, avistamos uma autocaravana num pequeno parque/miradouro. Para lá nos dirigimos caminhando movidos pela curiosidade. Serão Holandeses ou Alemães?
Nada disso - Ficamos a conhecer um casal interessante que ao fim de uma breve conversa nos convidaram a almoçar conjuntamente...
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Sem programar, acabaríamos por confraternizar com um simpático e interessante casal |
Um 'ribatejano' e uma Australiana (Manuel Pinto e Luisa)... Gente simpática e agradável companhia.
Quem sabe nos acompanharão na próxima ida a Marrocos...
Como temos os dias contados, haveríamos de deixar os nossos Amigos e prosseguir para Elvas.
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Elvas |
Uma cidade interessante onde temos pernoitado vezes várias, mas sem fazermos uma visita aprofundada ao seu centro histórico.
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Elvas |
A sua fundação perde-se na bruma dos séculos. Do que não
restam dúvidas é da sua origem ser remotíssima, pois os cartagineses, os
romanos, os Alanos, os Suévos e os mouros, quando vieram à península, já tinham
notícia desta povoação. Os Helvios, povo da Gália Céltica, anteriores aos
primeiros citados, atraídos pelo ameníssimo clima da Lusitânia, tê-la-iam habitado
cerca de 1000 (mil) anos Antes de Cristo.
Tomada aos árabes em 1166 por D. Afonso Henriques, foi
perdida depois; reconquistada em 1200 por D. Sancho I, novamente voltou ao
poder dos muçulmanos; D. Sancho II retomou-a em 1226, abandonando-a logo a
seguir, mas em 1229, ano em que lhe concedeu foral, ficou definitivamente
encorporada no território português.
Em 1513, D. Manuel I confere-lhe o título de CIDADE e em 1570, D. Sebastião elevou-a a SEDE EPISCOPAL, extinta em 1882.
Celebraram-se no castelo de Elvas, em 1361, umas Cortes que ficaram históricas por nelas ter falado, pela primeira vez, o POVO.
A história de Elvas está ligada à Independência.
Em 1336, o Rei de Castela Afonso IX, sogro de D. Afonso IV, cercou Elvas mas não conseguiu tomá-la (Batalha do Salado).
Quando das guerras entre D. Fernando e Castela, a Praça de Elvas teve papel de relevo. Em 1381, D. João Rei de Castela, concentrou tropas e cercou Elvas sem resultado. No ano seguinte D. Fernando veio de Lisboa para Elvas reunir-se às tropas aqui concentradas para atacar os castelhanos, mas não chegaram a bater-se. Fez-se a paz e combinou-se o casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando, com D. João I de Castela.
Quando D. Leonor Telles proclamou, depois da morte de D. Fernando, D. João de Castela rei de Portugal, Elvas amotinou-se. O povo, com Gil Fernandes (grande patriota Elvense) a comandá-lo, assaltou o castelo, prendeu o alcaide que era Pedro Alvares, irmão de Nuno Alvares, e pô-lo fora. Gil Fernandes salvou-o de ser morto pelo povo enfurecido.
Depois de aclamado D. João I, o Rei de Castela cercou Elvas, que foi defendida pelo seu alcaide, que era Gil Fernandes, valentemente. O cerco durou 25 dias mas os castelhanos tiveram que retirar-se.
Depois da Batalha de Aljubarrota, foi de Elvas que partiu o Condestável para a batalha de Valverde, que ganhou (1385).
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A Câmara Municipal |
Ao perdermos a Independência, no
século XVI, o Duque de Alba ocupou a cidade por traição.
Elvas teve uma importância
capital na Guerra da Restauração. Aqui foi D. João IV proclamado Rei, em 3/12/1640.
A seguir foi nomeado Governador da Praça João da costa (Mestre de campo). Em
meados de 1641 e em setembro do mesmo ano foi Elvas atacada pelo General
Monterey, que foi repelido. Da última vez foi o Governador ao seu encontro,
extra muralhas, e Monterey teve que retirar depois de curto combate. Em 1644
novo cerco e ataque a Elvas pelo general Torrecua, com 15.000 homens e nova
heróica e indomável resistência de Elvas.
Mas o maior feito heróico, a que o nome de Elvas está ligado, é a “BATALHA DE LINHA DE ELVAS”, que teve altas consequências morais e materiais para os portugueses, vindos da esplêndida vitória alcançada no dia 14 de Janeiro de 1659.
O Comandante das poderosas tropas castelhanas era Luís de Haro que investiu contra a Praça de Elvas e a cercou cerca de três meses. A guarnição Elvense (11.000 homens, reduzidos por numerosas epidemias) resistia sempre aos 14.000 homens, 2.500 cavalos e numerosa artilharia castelhana.
Logo de início, o seu Comandante André de Albuquerque, conseguira passar as linhas castelhanas com outras oficiais e fora com outros oficiais juntar-se ao exército de socorro organizado pelo Conde de Vila-Flor. Compunha-se de 8.000 infantes (2.500 regulares), 2.900 cavalos e 7 peças de artilharia. Saíram de Estremoz dia 11 e chegaram frente a Elvas dia 13. Na manhã de 14 o General Castelhano D. João Pacheco que saiu a reconhecer as nossas tropas, pensou que não atacaríamos nesse dia. D. Luís de Haro ordenou ao exército que reforçava a linha fronteira, que fosse para os quartéis. O nevoeiro que existia dissipou-se e o dia apareceu cheio de sol. Os portugueses, que já na véspera se haviam preparado para a batalha, tiveram ordem de atacar. Mil homens escolhidos, na frente, comandados pelo Mestre de campo, General Diogo Mendes de Figueiredo; 3.000 infantes, 1.200 cavalos comandados pelo Conde de Mesquitela e André de Albuquerque, na vanguarda; e ainda o grosso de tropas, 800 cavalos e artilharia, comandada por Afonso Furtado Mendonça.
D. Luís de Haro tentou remediar o mal feito, mas as nossas tropas entraram nas suas linhas, conquistaram um fortim e ao fim de algumas horas de luta renhida, tomaram mais dois fortins. Na luta perdeu a vida André de Albuquerque, muitos oficiais e soldados. Os Castelhanos foram batidos com imensas baixas e retiraram em desordem deixando inúmeros despojos.
Também na guerra da Sucessão Elvas teve, igualmente, um importante papel, pois aqui concentrou o Marquês de minas as suas tropas para atacar a Espanha, onde tomámos Placência e Alcântara.
Em 1706 e 1711 foi atacada pelo Marquês de Bay, mas repeliu sempre os ataques com grandes perdas para o inimigo.
Na curta guerra de 1801, os espanhóis cortaram a ligação de Elvas com o exército português, e o seu Governador, D. Francisco Xavier de Noronha, foi convidado a render-se. Este respondeu, bravamente, que enquanto houvesse pedra sobe pedra nos baluartes, um soldado que podesse disparar um tiro e fosse vivo o General Comandante, ninguém falaria em capitular. O inimigo retirou-se.
Também aqui se celebraram casamentos ilustres:
· D. Beatriz, filha de D. Fernando, com D. João de Castela, em 1383;
· Infante D. João, filho de D. João III, com D. Joana, filha do Imperador Carlos V, em 1552;
· D. Teodósio, Duque de Bragança, com D. Ana de Velasco, em 1603;
· Do filho destes, D. João (mais tarde D. João IV) com D. Luísa de Gusmão;
· E D. José, Príncipe do brasil (mais tarde Rei de Portugal) com D. Maria Anna Bourbon, em 1729.
É claro, que mais haverá a visitar numa próxima passagem.
A pernoita ocorreu no enorme largo do aqueduto agora requalificado.
Muito embora não tenhamos utilizado, os autocaravanistas dispõem de uma AS devidamente apetrechada no hipermercado ''Os 3 Mosqueteiros'' que reputamos de uma boa iniciativa para chamar pessoas à terra.
Dia 28abr14 - 2ª. feira
ELVAS - OLIVENÇA ( ESP ) - MONFORTE - Prazeres - MONFORTE - NISA - VILA VELHA DE RÓDÃO - PROENÇA_a_NOVA - SERTÃ
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Olivença (Espanha)
''Se Olivença é uma causa perdida, não é Olivença que está perdida para Portugal; é Muito provávelmente Portugal que se perdeu a si próprio, incapaz de defender os seus interesses e muito especialmente os seus direitos'' - Amigos de Olivença - |
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Olivença |
Ao despertar, decidimos repetir uma visita especial. Nada melhor que rumar à fronteira e revisitar aquela que já nos pertenceu - OLIVENÇA ( Olivenza em castelhano).
Encontramos uma cidade requalificada, agradável e bem tratada.
''Durante os meus já longos anos de vida, tenho aguardado ansiosamente (eu e quantos mais?), o fim da pérfida ocupação Oliventina pela nossa vizinha Espanha, que simula ter-se esquecido de sobre tal assunto ter aposto a sua assinatura no Tratado de Viena de 1815, que ela própria ratificou em 1817.
Os anos passam e Olivença continua ocupada pelos Espanhóis.
Amnésia geral ou deliberada violação do Código de Honra que, desde sempre, obriga ao cumprimento da palavra dada, a qual, para mais, consta de um documento de tão soberana importância como é um Tratado? Será que para os Códigos Espanhóis o roubo é meritório? Tal é impossível! O que também me espanta, é a aparente apatia dos nossos governantes perante este atentado à nossa soberania.
Será que já não se estuda História? É que, no meu tempo, quem pretendesse ingressar na Diplomacia, tinha de conhecer e de estudar as razões de desentendimento que porventura existissem entre países soberanos. Pelo menos quando eu me licenciei em Direito, este era um ónus obrigatório daquela carreira. Não acredito que tal prática tenha caído em desuso. Mas se tal tiver sucedido, eu e centenas, milhares de portugueses, exigiremos o seu regresso.'' Ana Maria Aguiar Macedo
Olivença (em castelhano: Olivenza) é uma cidade e um município numa zona fronteiriça, cuja demarcação é objecto de litígio entre Portugal e Espanha.
Reivindicada ''de jure'' por ambos os países, integra actualmente a comunidade autónoma da Estremadura, tendo de área 430,1 Km2.
Em 2012 tinha 12 002 habitantes.
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Porta Manuelina dos Paços do Concelho de Olivença |
Apesar do desentendimento entre Portugal e Espanha sobre a ''Questão de Olivença'', o tema não tem provocado atrito nas relações entre os dois países ibéricos. Olivença e os municípios raianos espanhóis de La Codosera, Albuquerque e Badajoze portugueses de Arronches, Campo Maior, Estremoz, Portalegre e Elvas chegaram a um acordo em 2008 com vista à criação de uma euro-região.
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Igreja de Santa Maria Madalena - que não pudemos visitar por se encontrar encerrada - interior Manuelino |
O Tratado de Alcanizes, de 1297, estabelecia Olivença como parte de Portugal. Em 1801, através do Tratado de Badajoz, denunciado em 1808 por Portugal, o território foi anexado a Espanha. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo o Congresso de Viena de 1815, comprometendo-se à retrocessão do território o mais prontamente possível. Porém, até aos dias de hoje, tal ainda não aconteceu.
Uma enorme nostalgia nos invade a visitar esta terra.
O património edificado não esconde a antiga pertença Portuguesa.
E não é que a população apenas deixou de falar português nos anos 50?
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Capela do Espírito Santo |
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A toponímia, a exemplo de Macau, mantém os nomes Portugueses |
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a fachada da capela |
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uma das entradas do velho 'casco urbano' |
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A muralha bem conservada |
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os campos que já nos pertenceram |
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não vimos terrenos abandonado |
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Espanha não brinca em serviço... muitos dos campos entre a fronteira e Olivença estão pejados de painéis solares |
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Ponte que liga Elvas a Olivença, construída em 2000 ao lado das ruínas da Ponte da Ajuda
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Pela manhã havíamos assistido na TV a um pequeno cortejo etnográfico em Monforte. Para lá nos dirigimos após a visita a Olivença.
Achamos estranho ver a cidade deserta em dia feriado e de festa...
Haveríamos de alimentar o corpo e a alma no Restaurante 'Contra Barreira' cuja dona nos serviu bem mas nos 'apertou' na conta.
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Cogumelos e ovinhos de codorniz de entrada |
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'lombinho' com ananás... |
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''sobremesa '' especial ''encharcada''! |
Questionamos da ausência de gente... a resposta veio rápida: 'a festa é nos Prazeres' aqui a uma meia dúzia de quilómetros...
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Capela dos Prazeres |
E lá seguimos para a aldeia dos Prazeres onde estacionar não foi nada fácil... fizemos todo o percurso com viaturas dos dois lados da aldeia e da estrada... no regresso, haveríamos de estacionar na entrada do 'monte' do José Carlos MALATO que, ficamos a saber é filho da terra.
Uma pena já termos almoçado pois a hospitaleira gente, vendo que não pertenciamos à terra, nos iam convidando a ajudar a 'dar cabo dos farneis'...
No Alentejo é assim. Comes e bebes e música em cada recanto.
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a tradição ainda é o que era |
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viu-me a fazer-lhe uma foto... ofereceu-se para repetirmos |
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bora lá 'compadres' para o amigo do norte! |
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Uma família a preceito |
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quem não gosta deste conjunto? |
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O Je e o José Carlos MALATO |
Quando já regressava, caminhei cavaqueando com o 'filho da terra' homem das TV's que aprecio pela sua competência e popularidade.
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Monforte |
Nova passagem a Monforte onde caminhamos nas ruas quase desertas.
De novo a caminho do norte, com passagem por Portalegre mas sem paragem.
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passagem em Portalegre |
Consultada a lista de contactos, uma chamada para NISA, onde à passagem visitei Amigo de longa data com quem partilhei o serviço militar em Angola - O Sargento Cardoso, que achei em boa forma mas que lamenta ter de fazer em breve 80 anos! Saúde Cardoso Amigo.
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ainda que apenas para um abraço de amizade em NISA. |
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Nisa |
Quando se está de regresso e os locais de passagem são por demais conhecidos... vamos avançando sem grandes paragens.
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Rio Tejo em Vila Velha de Ródão |
Ainda ensaiamos ficar em Vila Velha de Rodão na AS para AC. Estava deserta, ainda mais sem net e TV... havíamos de prosseguir, acontecendo cenário idêntico na pequena Proença-a-Nova onde ainda estacionamos num pequeno espaço verde muito central, mas... sem acesso ao RDT e a 'net' ao lado da autarquia protegida por palavra passe...
Mais uns km's e ficaríamos num bonito local já bastantes vezes utilizado na Sertã.
Percorridos: 1.068 Km - N 39º 47´59.4'' - W 8º 05' 59.3'' (WC+TDT)
Dia 29abr14 - 3ª. feira
SERTÃ - Pedrógão Pequeno - Barragem do Cabril - Pedrógão Grande - Condeixa_a_Nova - COIMBRA
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Sertã AO AMANHECER |
Com a manhã a convidar ao passeio, percorremos várias artérias da agradável cidade da Sertã.
As margens do rio tem sido arranjadas o que torna o passeio agradável e apetecível.
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vista do alto da Sertã |
Sempre que por cá passamos, encontramos equipes camarárias manter os espaços públicos acolhedores.
Prosseguimos viagem, por Pedrogão Pequeno onde não paramos seguindo para a barragem do Cabril que nesta altura do ano ainda se encontra deserta de veraneantes.
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Barragem do Cabril |
Pedrogão Grande para almoço 'a bordo' e a visita à pequena localidade onde julgo nunca ter parado.
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Uma rotunda fora do comum... |
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A Matriz de Pedrógão Grande sofreu ao longo destes cerca de oito séculos, diversas obras de restauro e conservação. O Pelourinho ( interesse público) A sua construção remonta ao ano de 1470 e em 1627, recebeu um legado de sessenta mil réis. |
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Monumento Nacional |
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Torre do relógio |
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Pinhel |
De quando em vez há que fazer uma paragem para desanuviar as pernas.
De novo encetamos a subida ao castelo de Pinhel.
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Vista do Castelo de Pinhel |
Viajar de casa às costas facilita sempre a decisão de pernoita.
Chegados a Condeixa à AS para AC verificamos que o 'tdt' não chegava lá pelo que mais uma quinzena de km's e haveríamos de ficar na margem esquerda do Mondego em Coimbra, não na AS por não nos agradar as companhias... junto a uma nova urbanização ali pertinho - local sossegado e calmo - (com tdt e wileless da Zon e Meo ).
Dia 30abr14 - 4ª. feira
COIMBRA - BRAGA - PÓVOA DE VARZIM
Um dia sem grande história.
De Coimbra a Braga o percurso já se faz de 'olhos fechados'... uma viagem 'non-stop'... ou melhor com uma pequena paragem para rever o gato 'Tiko' e deixar a minha co-piloto pois as curtas férias estão no fim...
Como seria trabalhoso ir para casa, descarregar o frigorífico para para passado um ou dois dias voltar a 'rolar', achei por bem ir dormir ao pé do Oceano.
Cheguei já a noite caía a Aver-o-Mar onde não estava viv'alma pelo que mais um pouco e fiquei no porto de recreio da Póvoa de Varzim (wireless Zon+tdt) local mais abrigado do vento e na companhia de outros AC.
Gps: N 41º 22' 10.1'' - W 8º 45' 45.8''
Dia 1mai14 - 5ª. feira
PÓVOA DE VARZIM
Em tempos de crise haveria de passar aqui o dia e pernoitar de novo para amanhã avançar de novo a 'sul'.
Dia 2mai14 - 6ª. feira
PÓVOA DE VARZIM - VILA DO CONDE - SANGALHOS
A preguiça apossou-se de mim esta manhã.
Haveria de passar na foz do Ave em Vila do Conde, onde no 'Take-Away' pedir (imaginem) 1/4 de dose de polvo... por € 4,50! E não é que dará para duas refeições... preguiça saudável... digo eu.
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O almoço junto à Foz do Ave em dia quente |
A ida ao café próximo para tomar a apetecida 'bica' e de novo a caminho.
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Um dos cafés preferidos |
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Um local sobejamente conhecido e agradável em dias 'sem nortada'... |
Daqui em diante... calmamente, até à AS para AC de Sangalhos onde fiquei sózinho.
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a pernoita na AS de Sangalhos (c/wifi Zon+Tdt) |
Percorridos: 1.530 Km
Dia 3mai14 - sábado
SANGALHOS - OLIVEIRA DO BAIRRO
O duche matinal a bordo e a saída para Sangalhos, a cerca de 2 km daqui para o habitual Encontro com os meus camaradas de tropa nos Açores e da guerra colonial em Angola.
Dispenso-me de colocar fotos do repasto no Restaurante Mugasa na Fogueira/Sangalhos (zona da Bairrada), mas divulgo a visita efetuada após o repasto às Caves Aliança / Museu por não ser ainda muito conhecido e valer a pena por lá passar.
O Aliança Underground Museum é um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal.
Contemplando oito colecções distintas, este equipamento museológico versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria, cerâmica e estanharia abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos.
Inseridos no grande universo da Colecção Berardo, estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.
COLECÇÕES
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India - Mito, sensualidade e fição
Coleção arqueológica - conjunto de figuras em terracota com cerca de 1500 anos, provenientes de antiga cultura Bura-Asinda-Sika do Miger
Espólio composto por várias sentenas de amostras de minerais provenientes, na sua maioria do Brasil (Rio Grande do Sul e Minas Gerais).
Ametistas, calcites,moscovites, distenas, variedades de quartzo e turmalines...
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Nas caves, um misto de Museu e Vinhos |
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verdadeira catedral vinícola |
Uma visita que reputo de muito interessante e uma tarde bem passada em alegre convívio.
O regresso ao Restaurante Mugasa (Fogueira-Sangalhos) para o lanche e foto de 'família'.
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a foto de família |
No final de dia, mudei de poiso para a localidade vizinha de Oliveira do Bairro para onde foram alguns dos convivas.
Ainda confraternizei num café próximo do hotel onde alguns se hospedaram.
Pernoitei junto à nova zona desportiva.
Dia 4mai14 - domingo
OLIVEIRA DO BAIRRO - AVER_o_MAR - BRAGA
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Oliveira do Bairro requalificada |
Regressei no final da manhã sem contudo fazer um pequeno desvio para ir almoçar próximo dos meus Amigos em Aver-o-Mar.
No final da tarde, o fim da viagem.
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o trajeto de hoje |
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A 20 km de casa... duas viaturas chocam de frente... com bom tempo... ou incúria grave ou álcool... |
Percorridos: 1.710 Km ( Dia 180 Km )
Ver mapa maior O circuito da Liberdade
4 comentários:
Olá Resende
Mas que excelente lição de história sobre Elvas. É daqueles locais onde já passei milhentas vezes e nunca parei para visitar. Também ainda não visitei a nossa Olivença e penso que se fosse ao contrário, os espanhóis já a tinham de volta.
Um abraço
olá antónio !
tu definitivamente não perdes uma passeata !!! fazes bem...., pena não teres aparecido pela nossa casa já que quase passaste à porta......
nós estamos de partida para mais uma ''longa'' , portanto até outubro ! INCHALLAH !!!
david+marilia
Amigo, que belo blog. Meus parabéns, fiquei encantado. Saudações.
saul guilherme soibelmann. http://berlimsgs.blogspot.com.br/
ou talvez o acidente tenha sido só azar. os pontos comuns são tão fáceis!!!
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