Toda a gente sabe que a Natureza é bela.
Toda a gente sabe que caminhar é saudável...
Toda a gente sabe que o verde dos campos é bonito...
Toda a gente sabe que as paisagens minhotas enchem o olhar de encanto...
Toda a gente sabe que a beleza dos Pirinéus e dos Alpes são fenomenais, mas o Minho compite pela diferença, com a sua tranquilidade e ruralidade aliviando-nos os stress da mente...
Apontamos para início da caminhada, para a aldeia de MIRANDA - Situada na margem direita do rio Lima, com o Mosteiro de Santa Maria, considerado um dos mais antigos mosteiros do concelho de Arcos de Valdevez dedicados a São Bento, remontando muito provavelmente a meados do século XII.
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Enquanto a coragem não chegava para enfrentar a chuva. |
Nada fácil tomar a decisão de ''arrancar'' pois o céu apresentava-se carregado de negras núvens e a chuva começou a cair...
Valeu nesse momento de refleção, o ''abrigo'' fronteiro à igreja...
Depois de uns momentos de ''preguiça caminheira'' à primeira aberta, deixamos a aldeia:
MIRANDAPadroeira: Santa Maria/Nossa Senhora da Conceição.
Habitantes: 325 habitantes (I.N.E.2011) e 638 eleitores em 05-06-2011.
Actividades económicas: Agricultura.
Festas e romarias: Santo António (13 de Junho), Senhora do Emigrante (Agosto), Senhora da Peneda (Setembro).
Património cultural e edificado: Igreja Matriz e Casa da Comenda, capela de Santo António e Casa da Raposeira..
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...verde, casario... qual presépio em Maio... |
Com uma paisagem soberba, Miranda foi uma das raras localidades minhotas dedicadas à cultura do trigo.
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flores silvestres |
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um misto de campos verdejantes intercalados por pequenas florestas |
A paisagem minhota aqui no coração do Minho, é similar a um gracioso presépio.
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muitas tonalidades de amarelo de Maio |
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ambiente agrícola... ''parreiras'' tradicionais minhotas |
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funciona... uma pena o telhado... |
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os ''garranos'' sempre presentes |
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momentos de nuvens baixas e chuva à mistura |
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sinais de fogos recentes... e o verde a ponderar |
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nem se dá pelo cansaço, tal a beleza do meio |
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respira-se num ambiente límpido |
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milhares de minúsculas flores silvestres no piso |
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de quando em vez um adorno na natureza... |
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o verde dominante, vai aos poucos sendo invadido por tonalidades diversas |
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ainda vestígios outonais... |
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contrastes diversos de belo colorido |
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Frescos verdejantes |
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mesmo as rochas se vestem de tons primaveris |
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e já a tarde surgia |
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aqui abrimos o ''farnel intercalar''... |
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para que o cimo se aviste ao longe, a natureza granítica impera |
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corta-mato? pois claro... faz parte da ementa... |
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olha... o caminho lá ao fundo... é por lá que iremos... |
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já faltou mais... |
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nem sempre os trilhos existiam... |
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aldeias sempre como pano de fundo |
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pois... mesmo numa reta... o FLopes caíu... |
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Corno do Bico |
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de quando em vez lindas matas... |
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o percurso sempre sobranceiro aos verdes campos |
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ora chovia... ora fazia sol... |
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um manancial de beleza... |
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contrastes |
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até os muros revestidos a verde... |
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abrigo postal... |
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Um carro de bois... com garagem. |
O escritor arcuense Teixeira de Queiroz deixou-nos um retrato da paisagem da sua terra, quais pinceladas em tons álacres que compõem o mais belo quadro da Freguesia de Miranda.
De qualquer volta de estrada se pode apreciar, num resumido fragmento de terra, o folhedo misterioso dos carvalhos, a alegria dos vinhedos manchando a encosta, a casaria branca e o campanário esguio a espreitarem de entre o arvoredo copado, a horta e a seara espalmando-se no estreito vale, o moinho com a sua roda a grassar no fim do açude de espuma branca. É tudo tão pequenino, tão jeitoso que parece poder tomar-se na concha da mão.
Teixeira de Queiroz, in Atlântida
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O regresso a Miranda pelas 15h. |
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o mês das flores... |
Uns 12 km imensamente agradáveis.
Para acabar em beleza o dia, o repasto no conhecido Restaurante Ponte Nova nos Arcos de Valdevez.
Ementa: Espetada de lulas... e o verde branco da ''doutora'' da Farmácia...
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