De Autocaravana, tenho vindo a viajar ''cá dentro'' e pela Europa... para lá do Círculo Polar Àrtico - até ao Cabo Norte, onde vivenciei o ''Sol da Meia-Noite''.
Viajei em Autocaravana pelo Norte de Àfrica... (mais de uma vez), muito para lá do Trópico de Cancer... até à Guiné-Bissau.
Fui também por estrada à Àsia - Turquia e Capadócia, sendo que no regresso fiz a Croácia e dei um saltinho a Mostar e Saraevo na Bósnia-Herzegovina.
Sem pretensiosismo literário ou outros, apenas pela PARTILHA, dessas e outras viagens vou dando conta neste espaço.
Outras viagens:RÚSSIA (Moscovo e S. Petesburgo) -AMÉRICA do NORTE:CANADÁ (Quebec-Ontário-Montreal-Otawa-Niagara falls)- EUA(Boston-Nova Iorque-Cap Kenedy-Orlando - Miami)AMÉRICA CENTRAL:CUBA (Havana - S. Tiago de Cuba - Trinidad - Cienfuegos - Varadero)-ÀSIA :CHINA (Macau-Hong Kong) - VIETNAM(Hanói-Danang-Ho Chi Min) - África - -Angola - São Tomé e Príncipe (S. Tomé +Ilha Príncipe + Ilhéu das Rolas) - Ilhas - Madeira + Porto Santo + Açores (S.Miguel+Terceira+Pico)
domingo, março 11, 2012
Da Aldeia de CELA aos Prados da Biduiça
Senhora de Cela nas lides Dia 10.MAR.12 - Sábado BRAGA - RUIVÃES - CABRIL - CELA - PARADELA - BRAGA
Desta feita fomos 10 as (os) caminheiros ao serviço do Naturezas.
Saída à hora habitual e novamente pela estrada de Chaves até Ruivães.
Em Cela os canídeos abundam
Passagem à ilharga da Ponte de Misarela e Cabril, sendo que palmilhados uns 70 km de estradas sinuosas e estreitas chegamos finalmente a Cela no concelho de Montalegre.
Às 9 da manhã já atravessava-mos a pé o centro da aldeia cujos indígenas nos saudavam.
Os cães aos magotes sinalizavam a nossa presença com o seu latido constante.
Contrastes de inegável beleza
Embrenhamo-nos de novo nas imagens de beleza paisagística, após apreciar todo aquele património histórico e cultural da aldeia, os seus usos e costumes, a vida das nossas gentes...
capela de Sta Luzia
Logo no início da caminhada, a passagem na Capela de Sta Luzia, com vista soberba sobre o vale tendo como pano de fundo, as eólicas da serra da cabreira lá ao longe.
É sabido que nesta parcela do Parque Nacional da Penêda Gerês em cada canto vislumbramos um novo encanto.
Uma beleza que nos permite fruir para além das paisagens, os límpidos ares e os silêncios sepulcrais, entrecortados apenas pelo crepitar de um ou outro tímido ribeiro já que este inverno o sol imperou.
Trepamos a inclinada encosta num dia pleno de sol, de pouco vento e nenhum frio.
Depressa atingimos os 1.000 mts. até chegarmos aos Prados da Biduiça.
Na encosta da Biduiça vislumbramos vestígios de glaciares.
Palavras? As imagens valem mais de mil!
O meu Veterinário fez questão de me fotografar...
O Rio mesmo se não chove há cerca de meses, continua a rolar no escavado vale.
Já no regresso à aldeia, passagem pelo Prado da Picota.
E já com a despida barragem da Paradela por perto.
Desta vez nem fiz contas aos km percorridos. Quando se tem de subir encostas a corta mato perde-se a noção do percurso efetuado.
A chegada à aldeia deu-se pelas 15,30h da tarde.
Havia que ''almoçar'', o que àquela hora, sem aviso prévio, não seria nada fácil.
Na aldeia de Cela não existe Restaurante, claro. Rumamos já de carro a Paradela, onde o Sr. José se prontificou a ligar à sua companheira Dona Trindade que pelas 5 da tarde nos alegrou com as desejadas travessas de costeletão.
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