Albert Vilalta, Roque Pascual e Alicia
Gámez seguiam, domingo, no último carro de uma caravana
humanitária da associação Barcelona Accio Solidaria, uma ONG
que organiza o transporte de ajuda humanitária para países da África
Ocidental,
As Forças Armadas da Mauritânia conseguiram localizar os três
espanhóis raptados no domingo. As autoridades estão agora em
negociações com os sequestradores. A informação foi confirmada por
Josep Ramón Jiménez, assessor de imprensa da comitiva da ONG Barcelona
Acció Slidària. Contudo, de acordo com o jornal «El Mundo», Francesc
Osan, porta-voz da organização, tornou pública uma mensagem do
Ministério dos Negócios Estrangeiros, que adianta que não há
confirmação oficial da localização dos três espanhóis.
As
informações são muito contraditórias. Se o Ministério dos Negócios
Estrangeiros espanhol não confirma que se tenham encontrado os reféns,
há fontes do Conselho Real Consultivo para os Assuntos do Sahara que
asseguram que os três voluntários da ONG catalã «estão bem». Fontes
oficiais a que se refere o «El Mundo» dizem que os três reféns estão a
150 quilómetros a Norte de Nuakchot, perto da localidade de Zuerat.
O
sequestro dos três membros da Barcelona Acció Slidària aconteceu no
domingo, quando transportavam material de ajuda humanitário, numa
caravana formada por 13 veículos, que se dirigia a Dakar, a capital de
Senegal.
No início de 2008 e de 2009, nas viagens que efectuei em direcção à Guiné-Bissau, tinha consciência que uma destas situações nos poderia acontecer.
A vida tem-me ensinado que o ''perigo'' está em qualquer zona do globo e mesmo no nosso pequeno país.
As viagens correram dentro do esperado e a minha dor surgiu quando em Maio passado um dos companheiros franceses com quem partilhei a ''odisseia'' tombou na cama dum hospital francês com um cancro na cervical! O nosso destino é sempre uma incógnita.
A estrada onde se deu o rapto foi por mim cruzada de AC por 4 vezes. Uns 400 km de areia a ladear a via. Zonas de ninguém. Rectas imensas por entre areia Sahariana.
Como apreciei a as dificuldades de atitudes solidárias idênticas de outros voluntários franceses, italianos e alemães no percurso, inquieta-me o destino destes espanhóis da ONG.
Espero a sua libertação.
Eis o meu amigo Mauritano que trata de ''tudo'' para passar a fronteira de ROSSO (barco incluido) entre a Mauritânia e o Senegal. A parte mais ''stressante'' da viagem.
1 comentário:
Também esperamos a sua rapida libertação. É condenável raptar pessoas que estão a fazer serviço humanitario. É uma forma muito "triste" de chamar a atenção.
Abraço
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