De Autocaravana, tenho vindo a viajar ''cá dentro'' e pela Europa... para lá do Círculo Polar Àrtico - até ao Cabo Norte, onde vivenciei o ''Sol da Meia-Noite''.
Viajei em Autocaravana pelo Norte de Àfrica... (mais de uma vez), muito para lá do Trópico de Cancer... até à Guiné-Bissau.
Fui também por estrada à Àsia - Turquia e Capadócia, sendo que no regresso fiz a Croácia e dei um saltinho a Mostar e Saraevo na Bósnia-Herzegovina.
Sem pretensiosismo literário ou outros, apenas pela PARTILHA, dessas e outras viagens vou dando conta neste espaço.

Países visitados em Autocaravana: - EUROPA: ESPANHA – ANDORRA -FRANÇA-ITÁLIA-MÓNACO- REINO UNIDO - IRLANDA -HUNGRIA-REP.CHECA-SUÉCIA-ESLOVÉNIA - ESLOVÁQUIA- POLÓNIA-AUSTRIA-SUIÇA-ALEMANHA-BÉLGICA-HOLANDA-DINAMARCA-NORUEGA-FINLÂNDIA-ESTÓNIA-LETÓNIA-LITUÂNIA-BULGARIA - BÓSNIA HERZGOVINA- ROMÉNIA -GRÉCIA – CROÁCIA – LIENCHSTEIN – LUXEMBURGO – S.MARINO - VATICANO ÀSIA : -TURQUIA-CAPADÓCIA ÀFRICA: GUINÉ-BISSAU – CASAMANÇA – GÂMBIA – SENEGAL – MAURITÂNIA – SAHARA - MARROCOS

Outras viagens:RÚSSIA (Moscovo e S. Petesburgo) -AMÉRICA do NORTE:CANADÁ (Quebec-Ontário-Montreal-Otawa-Niagara falls) - EUA(Boston-Nova Iorque-Cap Kenedy-Orlando - Miami)AMÉRICA CENTRAL:CUBA (Havana - S. Tiago de Cuba - Trinidad - Cienfuegos - Varadero)- ÀSIA :CHINA (Macau-Hong Kong) - VIETNAM(Hanói-Danang-Ho Chi Min) - África - -Angola - São Tomé e Príncipe (S. Tomé +Ilha Príncipe + Ilhéu das Rolas) - Ilhas - Madeira + Porto Santo + Açores (S.Miguel+Terceira+Pico)

sexta-feira, novembro 26, 2010

Um dia vou construir um castelo



Tenho andado arredio do blog.
Motivos vários... sobretudo uma ''preguiça enorme''...
Até que o ''apetite'' volte, aqui deixo um texto conhecido mas sempre actual:
A felicidade exige valentia.
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer ... a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
 Fernando Pessoa 

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Resende
Arredio, mesmo! Você habituou-nos a olhar o seu blog quase diariamente na busca de mais uma paisagem, uma aventura de percurso, um visão de mar a perder de vista, etc...
Daí que se note, e muito, a sua ausência.
Compreende-se que os guerreiros também precisem de descansar. Por isso, está perdoado!

Quanto ao Fernando Pessoa: esse magno poeta da nossa praça. O homem que me imcute orgulho de ser português. Apesar de tudo!
Gosto muito de ler Fernando Pessoa. Porque tem facetas várias quase impossíveis de acreditar serem dele.
Todos nós carregamos a memoria das pedras que encontramos nos caminhos da vida. E quantas, Deus meu!
Sabe, meu amigo: A grande maioria das pedras do meu caminho foram lançadas por «amigos». A ponto de poder construir um castelo.
A vida ensinou-me que os amigos (quase) não existem. Existem é «amigos» de intresses. Se nós servimos para algo, se vêm em nós uma possibilidade de ganhar algo mais tarde... se na imaginação dos homens podemos servir para alguma coisa...então, sim, temos «amigos».
Se, pelo contrário, constatam que, afinal, não somos necessários porque já não serviumos para os interesses que perseguem... é ao lixo que devotam a amizade.
Há um soneto do nobre escritor e poeta dos tempos idos: Camilo Castelo Branco que tem o título «Amigos». Genial aquele grande Camilo que consegue, em poucas linhas, definir os «amigos» a que temos direito. Não sei se conhece esse soneto, mesmo assim, aqui fica:

«Amigos, cento e dez, ou talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia:
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais!

Amigos, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia
Que, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoeci profundamente. Ceguei.
Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quasi rotos.

Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego não nos pode ver.
- Que cento e nove impávidos marotos!»
Camilo Castelo Branco

Pois...aqui fica a genial definição de amigos concebida pelo «torturado de Seide».

Um abraço do Carlos Carvalho

david estrela disse...

antónio,
os blogs também servem para isto : textos como o que deixaste,assim como o texto deixado pelo carlos carvalho , são extremamente ''touching''-----------obrigado!
um abraço-david estrela