tag:blogger.com,1999:blog-19663996.post6473085568060991954..comments2023-09-01T04:01:53.509+00:00Comments on A U T O C A R A V A N A: Um dia vou construir um casteloAntónio Resendehttp://www.blogger.com/profile/11069287632568455824noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-19663996.post-36539791154540824502010-11-27T10:10:52.325+00:002010-11-27T10:10:52.325+00:00antónio,
os blogs também servem para isto : textos...antónio,<br />os blogs também servem para isto : textos como o que deixaste,assim como o texto deixado pelo carlos carvalho , são extremamente ''touching''-----------obrigado!<br />um abraço-david estreladavid estrelahttps://www.blogger.com/profile/00848770734858765562noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19663996.post-72595262075940241062010-11-26T19:10:31.621+00:002010-11-26T19:10:31.621+00:00Olá Resende
Arredio, mesmo! Você habituou-nos a ol...Olá Resende<br />Arredio, mesmo! Você habituou-nos a olhar o seu blog quase diariamente na busca de mais uma paisagem, uma aventura de percurso, um visão de mar a perder de vista, etc... <br />Daí que se note, e muito, a sua ausência. <br />Compreende-se que os guerreiros também precisem de descansar. Por isso, está perdoado!<br /><br />Quanto ao Fernando Pessoa: esse magno poeta da nossa praça. O homem que me imcute orgulho de ser português. Apesar de tudo!<br />Gosto muito de ler Fernando Pessoa. Porque tem facetas várias quase impossíveis de acreditar serem dele. <br />Todos nós carregamos a memoria das pedras que encontramos nos caminhos da vida. E quantas, Deus meu! <br />Sabe, meu amigo: A grande maioria das pedras do meu caminho foram lançadas por «amigos». A ponto de poder construir um castelo.<br />A vida ensinou-me que os amigos (quase) não existem. Existem é «amigos» de intresses. Se nós servimos para algo, se vêm em nós uma possibilidade de ganhar algo mais tarde... se na imaginação dos homens podemos servir para alguma coisa...então, sim, temos «amigos».<br />Se, pelo contrário, constatam que, afinal, não somos necessários porque já não serviumos para os interesses que perseguem... é ao lixo que devotam a amizade.<br />Há um soneto do nobre escritor e poeta dos tempos idos: Camilo Castelo Branco que tem o título «Amigos». Genial aquele grande Camilo que consegue, em poucas linhas, definir os «amigos» a que temos direito. Não sei se conhece esse soneto, mesmo assim, aqui fica:<br /><br />«Amigos, cento e dez, ou talvez mais, <br />Eu já contei. Vaidades que eu sentia: <br />Supus que sobre a terra não havia<br />Mais ditoso mortal entre os mortais!<br /><br />Amigos, cento e dez! Tão serviçais, <br />Tão zelosos das leis da cortesia <br />Que, já farto de os ver, me escapulia <br />Às suas curvaturas vertebrais.<br /><br />Um dia adoeci profundamente. Ceguei. <br />Dos cento e dez houve um somente <br />Que não desfez os laços quasi rotos. <br /><br />Que vamos nós (diziam) lá fazer? <br />Se ele está cego não nos pode ver. <br />- Que cento e nove impávidos marotos!»<br />Camilo Castelo Branco<br /><br />Pois...aqui fica a genial definição de amigos concebida pelo «torturado de Seide».<br /><br />Um abraço do Carlos CarvalhoAnonymousnoreply@blogger.com