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Cais do Bico - Murtosa |
r e f l e t i n d o
Quem como eu viveu ainda parte da
ditadura salazarista, nota que nos tempos de hoje, temos concidadãos, que
esqueceram o partido único, a censura, os tribunais plenários, as prisões
arbitrárias e as perseguições. Também por ai anda, quem se não lembre ou
desconheça, as torturas, os despedimentos da função pública, os assassinatos dos
adversários políticos e a necessidade de atestados emitidos pelo padre católico e os de bom
comportamento passados pela Junta de Freguesia, para poderem entrar num emprego
público.
Poucos se lembram, ou fazem por esquecer que as eleições eram uma encenação bem urdida para sustentar a farsa.
Hoje, estou entre aqueles muitos milhares de pensionistas que
recordam, feridos por dentro, os horrores da guerra colonial, para onde o
antigo regime nos atirava sem dó nem piedade, e onde pereceram 13.000 jovens, e
tantos outros regressaram com mazelas físicas e mentais mais ou menos
profundas, jovens esses a quem não
deixaram fruir da vida.
Como todos os outros, fui mobilizado
para a guerra injusta e criminosa, onde perdi 3 anos e 4 meses da minha vida,
24 meses desterrado em Angola, sem que os portugueses pudessem ter invertido
pelo voto o rumo vergonhoso da política fascista.
Será que os que nasceram após os anos 70 conseguem imaginar este longo período da vida dos jovens de então, que dos 19 aos 22 anos partiam para a guerra colonial, sem telemóvel ou internet?
Nesse tempo o voto era exclusivo de vivos de
confiança e mortos que, na farsa eleitoral, votavam na manutenção da ditadura,
através dos membros das mesas eleitorais.
Em 1970 ainda se era perseguido por promover a
inscrição de cidadãos nos cadernos eleitorais e apelar ao voto.
Este meu testemunho, surge após
39 anos da Revolução de Abril e… volvidos estes anos vejo que mesmo não
vivendo um período comparável, todas as ‘conquistas’ de um Povo se vão
esboroando num ápice, por incúrias várias dos políticos oportunistas e
corruptos que vão destruindo o País e colocando em causa a pensão daqueles que
deram o seu contributo à comunidade e assumiram sempre com as suas
responsabilidades.
Temos eleições autárquicas dentro
de dias… não sou nem nunca fui ‘abstencionista’, sempre exercendo o meu direito
de voto. Triste, contudo, por constatar que os mais votados tem sido aqueles
que nos tem imposto inúmeros sacrifícios, a troco de uma sociedade cada vez
mais depauperada pela sua má governação.
Que fazer? NADA! Esperar talvez
que as pessoas votem e… o melhor possível, sobretudo para que as tendências se
invertam, e os mais novos possam herdar um País mais justo, mais solidário, onde
a saúde não seja um previlégio para alguns e os salários permitam uma vida mais
agradável a todos.
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Por estas e por ‘outras’, a
vontade de viajar e a disponibilidade para ‘alimentar’ este blog que mais não é
que um modesto diário, tem sido pouca… vejo contudo que as visitas diárias se
tem mantido e muitas delas provem de outras paragens. O meu abraço a tod@s @s que por aqui dão uma
olhada.
Esta minha opção de aproveitar a
vida que me resta fazendo pequenas ou grandes ‘viagens’, irá manter-se, muito embora de forma
mais comedida, até porque já visitei o último País europeu que me restava
conhecer a bordo da ‘africana’: a Irlanda.
De bem comigo próprio e com a
natureza, cá continuarei a ilustrar com fotos os locais preferidos sempre no
intuito de partilha e dando alento a quem tem medos e receios de viver a bordo
de uma casa rolante.
Mês de agosto – cá dentro ou lá
fora – é para mim o pior mês para se viajar, ora porque as estradas estão
entupidas de viaturas, os acidentes abundam, os incêndios, as filas para tudo…
o calor, enfim… mesmo assim, fui saindo.
10ago13
Um saltinho a Vila Verde ver
passar ‘a Volta’- desporto que sempre me fascinou, pelo seu colorido, pelo
espírito de sacrifício de quem o pratica e pela alegria.
Que saudades do ‘Tour de France’…
tudo farei para passar nos pirinéus em 2014… veremos.
14 e 15 e 17 e
18ago13
BRAGA - PONTE DE LIMA - VILA DO CONDE - BRAGA
Com o clima a chamar-me para a
estrada, optei pelo campo… aqui pertinho – em Ponte de Lima – mas… o calor
apertava e ficar num prédio, mesmo se na pacatez da aldeia, não me agradou
muito e acabamos por rumar uma vez mais à beira-mar, em Vila do Conde… e para
variar, no fim de semana repetiu-se a ‘dose’.
A 17ago almocei com a minha neta
pois comemoramos o aniversário de ambos, mas, claro, a festa foi dela. O jantar
à beira rio na Foz do Ave, inesperadamente teve de ser a ‘bordo da africana’ e
acabou por ser um jantar muito agradável, confeccionado pelo meu amigo A Durães
que nestas coisas de culinária é sem sombra de dúvidas ‘um Mestre’…
29 e 30ago13
Entre BRAGA, Bom Jesus e PORTO
Quando viajo por França na zona
de Bordéus, é ponto assente fazer uma curta visita aos meus amigos que
partilharam comigo as duas viagens a Àfrica em 2008 e 2009.
Repito sempre o convite de os
acompanhar numa curta viagem ao meu país.
Desta vez, um dos casais, aceitou
o repto.
Previamente agendamos a sua passagem pela minha cidade.
Sendo a sua primeira visita a
Portugal, fi-los conhecer Braga e arredores, Bom-Jesus incluído.
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sempre lindo o Porto! |
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Camille, Mónique et Moi. |
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''Fliper' tornou-se meu amigo |
A visita ao Porto, seria menos
onerosa e mais segura de combóio, e foi isso que fizemos.
31ago13 – sábado
BRAGA – PORTO –
FURADOURO – PARDILHÓ (as) – Cais do BICO
Viaturas atestadas de água e
combustível, num dia semi-tórrido, apontamos para a praia do Furadouro.
Já previa o que nos esperava… o
parque repleto de automóveis e autocaravanas, carrocel, circo… bons
ingredientes para o indesejado ‘desassossego’…
Avançaríamos para a opção ‘b’… ou
seja, a pacata AS de Pardilhó onde chegamos por ruas e ruelas, onde as placas
de trânsito informam a largura máxima de 2 mts que passamos ainda que
prudentemente pois lá devem estar para demover os passantes a que o façam.
No lindo espaço ribeirinho da
ria, estariam apenas uma meia dúzia de automóveis. ( Gps N 40º 48’ 04’’ W 8º 38’
05’’)
Já instalados, dei a ‘voltinha de
reconhecimento’ e vendo alguma azáfama no ‘restaurante’ contíguo, indaguei para
quê tanta panela e tacho…
A resposta veio pronta: ‘vai
haver festança TODA A NOITE’… ouvindo lá de dentro os sons agudos de conjunto
musical… ‘uma festa privada de comes e bebes e música a acompanhar’…
Óbvio que teríamos de ‘zarpar’ e
depressa…
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Pardilhó |
Um outro autocaravanista francês que chegava, ao
ver-nos sair, questionou-nos do motivo e aceitou acompanhar-nos desta vez para
um local também conhecido e de igual beleza – Cais do Bico – ali para os lados
da Murtosa.
Já lá estavam mais alguns e
várias mesas à sombra de árvores tinham os merendeiros a decorá-las.
Os arruados que contornam os cais
dos barcos de pesca artesanal foram recentemente melhorados tornando todo
aquele imenso espaço imensamente agradável.
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Cais do Bico |
_P_ - N 40º 43’ 49.4’’ W 8º 38´ 51.7’’
Percorridos: 138 Km
1set13 - domingo
Cais do BICO – AVEIRO
– COSTA NOVA – MIRA – FIGUEIRA DA FOZ
Pela manhã, meti conversa com um
jovem pescador de 18 anos que com a irmã de 15 retirava os ‘caranguejos’ das
redes para poder voltar à faina.
Jovem já calejado pela vida pois
já havia feito duas campanhas de pesca de barcos de médio calado (9 meses
cada). Regressou ao Bico, para ‘tirar’ a carta de condução.
Mesmo se a conversa inicial se
mostrou de poucas palavras, fui tentando progressivamente fazê-las brotar… e…
consegui, entender o que ‘lhe vai na alma’, explicando-me detalhadamente o que
vai pescando ao longo do ano, desde as ‘solhas’ que na véspera o brindaram
entrando cerca de uma centena nas suas redes, à ‘conquilha’, aos chocos, ao
polvo e outros.
Não o deverei encontrar na
próxima visita pois a sua grande meta é a de continuar a desafiar o oceano num
barco maior e por períodos longos…
As despedidas e a passagem em
Aveiro onde a autarquia demarcou o _P_ de alcatrão do outro lado do viaduto da
A25 que não tendo a ria ao lado acaba por ser um espaço de igual modo perto do
centro da cidade.
Após o almoço e a breve visita
seguimos para a Costa Nova onde se tornou impossível o estacionamento, ou não
fora domingo de sol e praia.
Em Mira, tivemos de igual modo de
prosseguir viagem até à Figueira da Foz.
Em chegados, constatamos que a
Câmara dividiu o enorme parque em dois e colocou parcómetros/parquímetros cujo
custo diário é de € 8,00!
Se já não era um dos meus locais
preferidos… com esta medida, passarei ao lado… Sendo domingo – é grátis…
Percorridos: 245 Km (dia 107 km)
2set13 – 2ª feira
FIGUEIRA – BATALHA –
NAZARÉ ( Sítio ) – S. MARTINHO DO PORTO – FOZ DO ARELHO
Com o céu limpo e dia quente,
prosseguimos em direcção à Batalha onde estacionamos na AS e procedi aos
ajustamentos rotineiros enquanto os meus convidados faziam a visita ao
Mosteiro.
Achei por bem fazer a visita à
Nazaré mesmo se o estacionamento previa algo complicado. Optei pela subida ao
‘Sítio’, onde ainda havia lugar para as duas AC.
Continuando fizemos ainda uma
passagem pela marginal repleta de gente e automóveis da bonita baía de S.
Martinho do Porto.
Guardaríamos como destino para
pernoita o _P_ fronteiro ao Inatel da Foz do Arelho onde encontramos uma dúzia
de outros viajantes de casa às costas…
No _P_ térreo e pago, ninguém
ousou entrar… e bem pois os WC não são recomendáveis…
3set13 – 3ª feira
FOZ ARELHO – ÓBIDOS –
BOMBARRAL – TORRES VEDRAS – MAFRA - CARCAVELOS – LISBOA (Belém) – SETÚBAL –
ALCÁCER DO SAL
Teríamos forçosamente de
‘mostrar’ Óbidos aos meus amigos.
Pelo caminho deixamos para trás o
Bombarral e Torres Vedras, indo almoçar ‘a bordo’ à frondosa sombra das centenárias
árvores de Mafra, mesmo ao lado da entrada do ‘quartel’.
Desde Carcavelos fizemos a
‘marginal’ até Belém, onde estacionamos para permitir a visita a Lisboa nos
autocarros turísticos aos meus amigos.
Como o local de estacionamento
não nos inspirava confiança, fiquei ali por perto, o que se traduziu por umas
três horas de ‘seca’… dado o calor que se fazia sentir.
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Óbidos |
Para pernoita haveríamos de
escolher aquela que já é uma paragem obrigatória ao chegar ao Alentejo, a
cidade de Alcácer do Sal, dado que o local ribeirinho é sossegado e nos permite
atravessar para a outra margem para visitar a pacata localidade.
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Mafra |
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um compasso de espera... defronte do Centro Culturaç de Belém |
Percorridos: 624 Km ( dia 247 Km
)
4set13 – 4ª feira
ALCÁCER DO SAL –
GRÂNDOLA – SANTIAGO DO CACÉM – PORTO COVO~
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Alcácer |
Ao amanhecer, verificamos que no
relvado adjacente, regado noite dentro, por isso fresco e viçoso, se passeavam alguns
‘lagostins de rio’… nunca tal havia constatado.
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a Bela Alcácer do Sal |
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Os 'lagostins' de Alcácer |
Ao passar mais adiante no
‘Restaurante KM 10’ do meu amigo Madeira cuja família procuro sempre visitar na
passagem, foi-me explicado que nos últimos anos surgem por vezes milhares
destes ‘bichinhos’ e até se vão tornando ‘praga’, impressionando quem viaja
pela estrada e os ‘sente estralejar’…
Claro que o sabor não é
comparável com os seus parentes do oceano, pelo que apenas alguns os utilizam
no prato.
Avançamos para Grândola, onde
utilizamos a ‘AS’ e aproveitamos para as compras necessárias.
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arribas de Porto Covo |
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os 'viajantes' |
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Porto Covo |
Dali a Porto Covo é um instante,
após passagem fugaz por Santiago do Cacém.
Antes porém, numa das apetecíveis
falésias, confecionamos o almoço e ainda deu para conversar com uma
autocaravanista ‘da margem sul’ que vai acompanhando as minhas deambulações.
Nas falésias à noite as
autoridades vão ‘chotando’ de lá as AC invocando legislação do tempo ‘da outra
senhora’ pelo que decidimos estacionar nos arruados do loteamento em construção
contíguo à ‘AS’ de Porto Covo.
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O meu Amigo Luis Torres de Porto Covo... partilhei com ele 2 anos em terras de Angola... e graças a ele... aprendi a guiar...os 'mercedes militares'... |
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casa de Porto Covo |
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o aconchegante 'porto' de Porto Covo |
O passeio pedestre pela simpática
localidade, onde uma vez mais revisitei aquele que na ‘época’ (jovem como eu),
em terras de Angola me permitia conduzir ‘picadas fora’ as viaturas militares.
O meu abraço ao Luis Torres.
Percorridos: 711 Km ( dia 87 Km)
5set13 – 5ª feira
PORTO COVO – ALJEZUR
– SAGRES – LAGOS – ALVOR
Seguiríamos pela costa atlântica,
na intenção de parar em Aljezur, o que não foi possível pois vimos dificuldades
várias para estacionar as duas autocaravanas.
Com pena minha, haveríamos de o
fazer em Sagres, onde o estacionamento abunda e lá almoçamos.
Efetuada a visita pelos meus
amigos franceses, continuamos até Lagos onde aparcamos apenas por breves
instantes na recentemente criada AS pois os parcómetros abundam na cidade.
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Sagres |
A vontade de calcorrear as ruas a
pé era pouca. Assim sendo, avançamos para o _P_ térreo de Alvor já que o vento
não existia e tornava o espaço agradável para visitar a praia.
A AS tem os bornes de electricidade
desligados o que não incentiva estadias superiores a uma noite e o preço do
estacionamento com acesso a água e ‘descargas’ mantém-se nos € 4,00.
Percorridos: 896 Km ( 185 km )
6set13 – 6ª. feira
ALVOR – Marina de
PORTIMÃO
A parte da manhã, serviu para que
a minha ‘pendura’ aproveitasse o magnífico dia de praia (de água morna ) e eu
próprio com os meus amigos tenhamos aproveitado para percorrer os vários
‘passadiços’ ao longo do rio/ria e de calcorrear a pequena povoação.
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Alvor |
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Alvor |
Após o almoço, haveríamos de
apontar como destino a enorme área contígua à Marina de Portimão.
Neste mês de Setembro, o parque
vê reduzidos os acessos a automóveis e uma trintena de AC pode fruir de toldos,
cadeiras e mesas ou mesmo fazer uns belos grelhados ao ar livre.
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Marina de Portimão |
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Marina de Portimão... paredes meias com o 'nosso bairro' (à esquerda)... |
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Praia da Rocha... quem te viu... e quem te vê agora,... |
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Praia da Rocha... um emaranhado de betão... |
Mesmo com dias de vento, o seu
efeito na parte de grevilha é substancialmente reduzido. Peca apenas pela falta
de sombra.
O preço da estadia é simpático (
€ 2,50/dia)…
Percorridos: 910 Km ( dia 14 Km )
7SET13 – sábado
Marina de PORTIMÃO
Dado que aos fins de semana de
bom tempo, é desagradável e incerto
podermos encontrar locais calmos e disponíveis, optamos por ficar e aproveitar
o belo tempo de praia.
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A Amélia - nossa convidada (à esquerda). |
Há muitos anos que não percorria
a pé as ruas da Praia da Rocha. Fiquei escandalizado com o que vi. Construções
mesmo na ‘avenida’ da praia… betão aos ‘jorros’… na minha opinião, ao longo dos
anos destruíram aquela que foi uma das mais agradáveis praias de Portugal.
8SET13 – domingo
Marina de PORTIMÃO
Aproveitei para rever amizades da
zona de Aveiro. O amigo João da ‘Albicampo’ aqui estava com a sua ‘patroa’, e
também a Portuguesa autocaravanista mais ‘Marroquina’ de Portugal – a avó
Amélia – com quem almoçamos conjuntamente.
O meu amigo Camille aproveita ‘os
intervalos’ para pedalar pela N125.
A noite, uma vez mais, de uma
acalmia retemperadora.
9set13 – 2ª. feira
Marina de PORTIMÃO –
Praia de ARRIFES – ALBUFEIRA
Após Portimão, haveríamos de
passar pela Praia de Arrifes, que fica próxima de Albufeira já que ali costumam
pernoitar e ‘fazer praia’ vários autocaravanistas que se deixam seduzir pela
bela praia e pelo sossego do local.
Não ficamos e seguimos para a já
conhecida AS de Albufeira (Parque da Palmeira), próximo da Central de
Camionagem.~
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Praia dos Arrifes |
O Clube continua a investir no
espaço, desta vez a requalificar os balneários, criaram já uma sala de máquinas
de lavar roupa, sala para lavagem de loiças…
A net e electricidade estão
incluídos no preço ( € 7,00/dia – 3 dias € 14,00).
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Albufeira |
À noite percorremos a curta
distância até ao centro uns 2 km que se fazem bem para quem não pretenda
utilizar o ‘vai-vem’ que ali passa de meia em meia hora.
Percorridos: 944 Km ( dia 34 Km )
10set13 – 3ª. feira
ALBUFEIRA – VILA
MOURA – FARO – FUZETA
A meio da tarde, prosseguimos
parando em Vila Moura para que os meus convidados pudessem visitar a marina.
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passagem em Faro |
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Os ''Lidl' começam a reservar espaço para as AC - Ferragudo |
Logo após, atravessamos Faro sem parar já que o destino traçado seria a agradável Fuzeta.
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Fuzeta |
Estacionados logo após o Camping
seguimos para o pequeno mas agradável restaurante situado no diminuto largo
central onde se tornou um hábito saborear alguns frutos do mar.
Percorridos: 1.006 Km ( dia 62 Km
)
11set13 – 4ª feira
FUZETA – MANTA ROTA
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a conversa com gente da pesca |
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os gatos... vivem até nos barcos... |
Pensamos que o _P_/AS de Manta
Rota já teria reaberto as cancelas aos autocaravanistas… puro engano… a junta
de freguesia, estupidamente apenas disponibiliza o espaço após 16 de Setembro…
até Maio… e o que vimos? Pois… um espaço com meia dúzia de viaturas… e… no
parque ao lado… mesmo se as placas apontam para a proibição… umas quarenta AC…
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O _P_ de manta Rota... onde as AC abundam |
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os carrinhos de bébés... aguardam os 'peixinhos'... |
Que mais comentar? TRISTE.
Percorridos: 1.036 Km ( dia 30 Km
)
12set13 – 5ª. feira
MANTA ROTA – ALTURA
- VILA REAL ST ANTº - ALCOUTIM – MÉRTOLA
– MINAS DE S. DOMINGOS
Após uma manhã de praia, e logo
após o almoço, saímos em direção a Altura, apenas para ver como estavam as
coisas por lá…
Defronte das moradias, no
alcatrão e sob a sombra das árvores o local estava repleto, e no terreno junto
à duna da praia, de igual modo repleto. No verão, a autarquia coloca à entrada
do recinto duches e torneiras ‘lava pés’, onde os autocaravanistas se
abastecem…
Pequena e breve passagem em Vila
Real de St António onde junto ao rio guadiana estacionavam na AS dezenas de AC
sobretudo estrangeiras.
Uma olhada na AS de Castro Marim,
quase deserta, onde já estava o nosso compatriota que vive em França e passa 6
meses em Marrocos… pois o Manuel Vilaça, que se preparava para rumar de novo a
Marrocos ( encontrei-o aqui em Maio passado), decidiu não o fazer, passando
este próximo inverno no Algarve e Alentejo… é que se esqueceu em França de
renovar o passaporte…
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passagem em VR St António |
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sainas de Castro Marim |
Nova paragem na simpática Alcoutim, povoação que reputo de bela, tendo na outra margem similar beleza a vizinha povoação Espanhola. A terra preparava a semana gastronómica que terá lugar este próximo fim de semana.
Seguimos, parando na AS para AC, para as necessárias tarefas de reabastecimento e descarga de águas.
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Mértola |
Nova paragem na sempre agradável Mértola, com a sua linda torre do relógio.
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Minas de S. Domingos |
Para fechar o dia, nada melhor
que ficar na mui agradável praia fluvial das Minas de S. Domingos onde
actualmente a câmara de Mértola colocou placa proibitiva mas onde encontramos
uma dezena de AC portuguesas no renovado e requalificado espaço.
É claro que a nova AS para AC
próximo da estrada nacional, é uma mais-valia para os autocaravanistas, mas a
estadia é bem mais agradável junto ao riolago.
Uma noite quente e calma nos
espera.
Percorridos: 1.153 km ( dia 117
km )
13set13 – 6ª. feira
MINAS DE S. DOMINGOS - SERPA - PIAS - LUZ - MOURÃO - MONSARAZ - VILA VIÇOSA - BORBA - PORTALEGRE - FRATEL - SERTÃ
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Igreja das Minas de S. Domingos |
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A 'nova' Aldeia da Luz |
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Monsaraz... fica para trás... |
Percorridos: 1.508 km ( dia 355 km )
14set13 - sábado
SERTÃ - COIMBRA - AVER-O-MAR
Percorridos: 1 764 Km ( dia 355 Km)
15SET13 - domingo
AVER_o_MAR - BRAGA
Percorridos: 1810 Km (dia 46 km)
3 comentários:
Olá Resende
Subscrevo na íntegra a sua reflecção pois também eu vivi esses tempos com excepção dos 2 anos em Angola.
Quanto à viagem que fez para mostrar o nosso Portugal aos seus amigos franceses, adorei e viajei convosco. Só foi pena não lhes ter mostrado a linda serra da Arrábida com vista para Tróia.
Um abraço
Olá
Eu não diria melhor, tudo o que sinto em relação aos tempos que correm, bem como aos tempos idos.Contudo, vai-me restando as pequenas viagens e a leitura de relatos e blogs de autocaravanistas, que apesar de tudo, não param, e nos maravilham com belas fotos dos locais visitados, como é o caso.
Obrigado Resende
MadeiradaSilva
Caro António
É mesmo como diz na introdução à viagem. Os tempos em que vivemos são de chumbo. E não se almeja futuro com horizontes dissipados de nuvens negras.
Também eu estive na guerra em África, na Guiné. Um tempo dificil, uma guerra estúpida ... Apesar de tudo a esperança em melhores dias era quase uma certeza. Ao contrário dos dias de hoje.
Estamos entregues a uma turpe de politicos que lá chegaram por carreirismo ...e que nada sabem da vida. Acho que fazia falta um refrescamento do tipo do 25 de Abril. Mas o povo, com medo do pior, resigna-se....
Continue, meu caro amigo, a fazer as suas viagens e a publicá-las da forma que o faz.
Um abraço do
Carlos da Gama
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