Quando uma grande crise económica é anunciada e se faz sentir, as pessoas têm a tendência para ficarem mais inseguras, mais débeis, mais pessimistas e
a controlarem mais fortemente os seus gastos.
Existem hábitos que terão de ser
repensados ou até mesmo ''irem à vida'', mas existe pelo menos um hábito que até
pode ''mexer com as pessoas'', mas que jamais se deve acabar com ele, mais própriamente o viajar.
Viajar é saudável, ajuda a combater o
stress do dia a dia e é fundamental no equilíbrio mental de cada um, sendo assim um bom antídoto para fazer frente a qualquer tipo de crise, seja ela económica ou
outra.
Se é verdade que viajar nestes tempos de recessão económica não aparece no
topo das prioridades da maioria dos mortais, as viagens não se extinguirão - o que acontece é que as
pessoas passam a viajar de forma distinta da que faziam em tempos "de
abundância", como se viu por crises anteriores.
In Extremis viajarei, ainda que ''a pé'', coisa que já vou fazendo.
Temos até quem haja dado à estampa um livro a relatar essa experiência:
Livro “Portugal a Pé”
Viagem 1 - Dia 29.NOV.11 - 3ª. Feira
De Braga ao Porto de combóio
|
Quem não reconhece esta foto colhida do interior do ''Regional''? |
Pelo menos uma vez por ano, desloco-me de comboio ao Porto. Uma viagem agradável.
Desta vez, fi-lo notando duas situações de índole financeira que nos mostram que mesmo utilizando este meio de transporte as coisas não vão sendo fáceis:
A primeira surpresa ainda que de pouca monta dá para perceber que no somatório de tantas outras é flagrante - o custo do estacionamento no Parque da Estação, passou de € 1,00 para € 2,00... Nada menos que 100%!
A segunda, que me alimentava o ''sonho'' de poder viajar mais de combóio, quando chegasse aos 65 anos (já faltou mais), passaria a pagar 50% do bilhete... pois... a partir de Janeiro... ''c'est fini''!
Porque perco tempo a relatar estas ''minudências''? É que reparo que pessoas que não conheço, porventura portugueses que vivem em locais como Groningen (Holanda), Cabo Verde, Canadá, EUA, Brasil, Roménia (Romenos que viveram em PT e regressaram), Praga (Rep Checa), Turquia... Islândia... enfim, um pouco por todo o planeta, vão dando de tempos a tempos uma olhada a este espaço. O meu abraço a essas gentes.
|
Num simpático Restaurante de Gaia, os meus ilustres amigos de longa data |
|
A Estação de S. Bento aqui tão perto |
Viagem 2 - Dias 30.NOV e 1.DEZ.11
De Braga a Manteigas num ''Smart for two''
|
Uma casa de Gouveia... Portuguesa... concerteza. |
|
O Vale do Zêzere... de novo... sem neve... |
|
Para a necessária poupança de combustível e... dentro de dias das ''portagens da Autoestrada'' |
|
vegetação serrana |
|
Os rebanhos chocalhentos de cabras e ovelhas... |
|
Uma pena ficar tão longe |
Viagem 3 - 3.DEZ.11 - Sábado
Caminhada desde Montaria na Serra D'Arga
Uma vez mais respondi à chamada do Naturezas.com
|
A saída de Montaria - 8 caminheiros |
O percurso agendado perfazia os 15 km, que num dia ''embrulhado'' ajudou a ultrapassar ''os calores''...
Às 9 da manhã iniciamos a subida que fizemos numas boas 3 horas com uma panorâmica esplendorosa sobre todo o vale do Rio Lima.
|
O início da subida |
Em subindo, íamos regalando a visão com as verdejantes paisagens Minhotas
A Serra D'Arga é uma serra de inegável beleza, mesmo se as zonas arvorizadas são parcas.
|
Os nossos ''amigos garranos'' sempre presentes |
A meio da subida, em local privilegiado, o que resta do antigo complexo da guarda florestal... será que um dia estes locais serão reaproveitados estes que foram belos edifícios?
Havia que continuar a subida por enormes zonas graníticas.
Lá no cimo, surgiu como já vem sendo habitual, uma forte neblina, um nevoeiro daqueles que respinga uma chuva miúda puxada a vento.
Antes de chegar ao cume, cruzamos a zona de lameiras onde nasce o Rio Âncora.
|
O Rio Âncora nasce aqui. |
Passado o cume, a descida ainda com nevoeiro.
De novo com nuvens altas iniciamos a descida, chegando à parte onde em tempos idos e sem tecnologias, o homem criou um trilho/carreiro em enormes lajes de graníticas... impressionante toda aquela obra de antanho.
Este percurso ainda hoje é utilizado uma vez por ano para participarem à Romaria lá no alto.
|
Lá no alto o ''radar'' onde iniciamos a descida |
A parte final da caminhada voltou a ser feita sob uma chuva ''molha tolos'', e nesta altura do ano passamos por imensos cursos de água que cantarolavam ao roçar nas escarpadas fragas.
Ainda antes de terminar a ''jornada caminheira'' com um naipo de cartões préviamente levados escolhemos o restaurante onde merecidamente iríamos aquecer as almas.
De Montaria no sopé da Serra D'Arga até Lanheses, foi num instante que acedemos ao ''escolhido'' - O simpático Restaurante Teresa - ali no Largo da Feira.
|
Montaria |
2 comentários:
Viajar é preciso! E como bem dizes, nem que seja a pé. Até porque as caminhadas, além de fazerem bem, proporcionam um excelente contacto com a natureza.
Abraço
O chamado 3 em 1. :-)
Excelente.
Enviar um comentário