Atestar de combustível, água e... Voilá... a caminho!
BRAGA - ESTARREJA - Termas S. PEDRO DO SUL
Encontramo-nos com os amigos habituais e decidimos optar,
mesmo sem jogar à moeda ao ar, pela ida para São Pedro do Sul (Termas).
Até ao Porto, há muitos anos que a AE é paga e já se tornou
hábito rolar nela pois a EN torna-se fastidiosa e lenta.
Saímos em Grijó e sempre com o sol a raiar, percorremos a EN
até Albergaria, prosseguindo após pela atual ‘’Scut’’, com paragem no Parque de Estacionamento das
Termas de S. Pedro do Sul, junto ao Rio Vouga por ser um belo local para
pernoita mesmo se existe AS para AC a uns 300 mts. .
O local é procurado também por AC que frequentam as termas.
O circuito pedestre na pequena localidade, logo à chegada
com a visita obrigatória às ‘’fontes’’ de água fumegante ou não fora a água
sair a 70ºC… Já que a noite com a mudança da hora será mais longa, nova
caminhada após o jantar pelo mesmo
percurso pois não existem alternativas.
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As antigas Termas já restauradas |
Uma terra acolhedora e termas seculares enquadradas por
paisagem serrana e onde ainda persistem aldeias de xisto o que tornam a zona
atrativa.
O enquadramento passa pelas vizinhas serras da Arada,
Gralheira e São Macário, uma zona de grande beleza natural, onde a vida
tranquila permite a harmonia saudável com a natureza.
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A água fumegante do chafariz |
Enfim, uma estância termal oitocentista que nos dá bons
motivos para aqui descansar uns dias, sabendo nós que as termas ajudam à
‘’cura’’ dos males respiratórios e reumáticos.
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70ºC |
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Uma Pensão, com uma ramada especial: KIWIS |
Noite calma e imensamente sossegada, com o ‘’boiler’’ a
manter a temperatura interior (constante) nos 19ºC. Lá fora 9ºC..
Percorridos: 170 Km
Dia 2 – 30.OUT.11 – Domingo
S. PEDRO DO SUL (Termas) – S. PEDRO DO SUL – CARVALHAIS
(BIOPARQUE DO PISÃO)
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O pós despertar |
O amanhecer surgiu com o contínuo chilrear da passarada… o
que fez com que o edredão fosse ainda mais apreciado.
Já para lá do meio da manhã, rumamos a S. Pedro do Sul, que
dista 3km e de seguida subimos até ao Parque Biológico de Carvalhais. O Parque
encontra-se bem sinalizado, contudo, para quem nunca lá foi, assusta-se quando
a uns 2 km o percurso embora em bom piso é feito por vias estreitas ladeadas de
casario… se surgir outra viatura, uma delas terá de recuar… nada de grave.
Um espaço vedado, com uma agradável AS para AC (luz,água
wc despejo químico), só faltando a água
quente dispensável no nosso caso pois tudo temos no nosso espaço. Para quem
gosta da natureza e se desloca de automóvel, tem ao dispor pequenas casas de
madeira disponíveis.
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AS para AC |
Uma pena o acesso wifi estar disponível, mas pago.
O almoço ocorreu no exterior pois as cadeiras e mesas neste
local apetecem.
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Coisa linda... |
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metade granito, metade tronco de árvore... |
Uma caminhada em redor, visitando os inúmeros ‘’moínhos de água’’,
alguns deles com a mó ligada triturando o milho… àguas rolam até aos moínhos pelo
‘’miolo’’ de meias-árvores sulcadas para o efeito… bonito…
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Lá no alto... a metade do ''circuito'' pedestre |
No percurso lá íamos abrindo os ‘’ouriços’’ que iam caindo
de maduros retirando do seu interior
belas castanhas.
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Um moínho de água ''vivo''... |
Como esperado, o dia encurtou e mais não nos resta que assar
as castanhas (para que serve o forno da AC?) que nos aquecerão as almas regadas
por um maduro tinto à medida.
A TV satélite, mesmo que no local a captação dos 4 canais
generalistas seja um fato e… o repouso necessário.
Bio Parque: GPS N 40º 47’53.56’’ - W
8º7’44.11’’
Percorridos: 183 Km (Dia 13 Km)
Dia 3 – 31.OUT.11 – 2ª. Feira
CARVALHAIS – S.PEDRO SUL – VISEU
Após a acalmia da noite, o despertar num profundo silêncio.
Uma pacatez perfeita para um levantar/despertar tardio.
As tarefas de reabastecimento de água e… com bom tempo
outonal, o percurso até a cidade de Viseu, aquela a que chamam a ‘’Cidade
granito’’ – Cidade alta – envolvida por paisagens serranas, onde as marcas do
passado são uma constante. Viseu é também um espaço urbano moderno, com novos
espaços de lazer.
Aí chegados reparamos que o Parque térreo indicado nalguns
sites autocaravanistas, é um local ruidoso e desaconselhável.
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O ''funicular''... |
Recentemente foi
renovado um enorme parqueamento, de onde parte o também novo ‘’Funicular’’ que
nos leva à Sé de Viseu.
Incrível, uma obra um tanto ou quanto megalómana, um
funcionário em cada uma das cabines e um terceiro na ‘’estação de
controlo’’… e sabem quanto custa a sua
utilização?
Imaginem: €
0,Niente!! Mas quem paga este luxo de uma centena de metros? A ‘’tróika’’?!
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A Sé de Viseu |
É claro que aproveitamos para ‘’estar’’ a tecnologia Suiça e
Espanhola… e da Sé fomos percorrendo o já conhecido centro histórico.
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O Museu da Misericórdia |
Uma cidade ciosa do seu património e tradições, para onde
convergem as inúmeras estradas do distrito. Uma terra em expansão que aposta
enormemente na modernização, com as suas rotundas de arte e os novos espaços de
lazer como o Campo Viriato e o espaço Multiusos, mesmo aqui ao lado do nosso
‘’bairro’’ (2 AC de PT, 2 Francesas e 1 Espanhola).
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Lá em baixo avista-se a nossa casa rolante... |
O centro mantém nos tempos de hoje enormes árvores
centenárias que dão um toque ecológico e purificam o ambiente citadino.
Pelo percurso na cidade antiga, percorremos toda a ‘’Rua
Direita’’ com o seu traçado tortuoso, as suas casas de granito e por vezes surgindo uma ou outra bela varanda ou janela
‘’manuelina’’, arcos e torres da antiga muralha e um sem número de comércio
tradicional que lhe dão um certo ar de ‘’charme’’ e vida.
No centro o revisitar do Rossio, dos painéis de azulejo
(1930) e o Jardim das Mães.
Estacionamento/pernoita no novo Parque Viriato contíguo ao
Funicular e à Cava de Viriato: N 40º 39’ 53.1’’
- W 7º. 54’42.7’’
Percorridos: 215 Km (dia 30 km)
Dia 4 – 1.11.11 –
3ª. Feira (Feriado Nacional/Todos os santos)
VISEU – TONDELA – SANTA COMBA DÃO - MORTÁGUA - BUÇACO - LUSO - PATEIRA DE FERMENTELOS - AVEIRO
Após alguns terem visitado a enorme ''feira', saímos optando por não passar na Scut, mesmo se os ''pórticos das portagens'' ainda não foram ligados.
Pequena paragem em Tondela para visita à pequena localidade.
Tondela
Nova paragem em Santa Comba Dão.
Prosseguimos viagem, com passagem em Mortágua, onde não vislumbramos nada digno de visita.
Mortágua
Estava prevista a visita ao Buçaco. Acontece que à entrada da ''Mata do Buçaco'' (propriedade do Estado) foram colocadas ''portagens''... Um ligeiro paga € 5,00 para entrar, e a AC € 7,00!
Não justificava a visita pois já conhecemos. Na próxima passagem próximo, há que estacionar no Luso e fazer uma caminhada pela Mata.
Paciência. A portageira permitiu que fossemos mais adiante inverter a marcha e paramos no LUSO.
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Os garrafões enchem as bagageiras das viaturas... Água do LUSO. |
Para terminar o dia, resolveu-se passar na AS para AC de Sangalhos. Apenas se nconsegue lá chegar com a ajuda do Gps. O local simpático mas quase ermo, não fora ao lado existir o Centro de Saúde. Prosseguimos quando na estrada para Aveiro surge a placa anunciando a Pateira de Fermentelos.
Pateira de Fermentelos
Confesso que não conhecia ainda. Um enorme lago digno de visita, sobretudo com bom tempo. Voltaremos certamente.
Presentemente, a Pateira corresponde ao assoreamento e espraiamento do rio Cértima, perto do local onde desagua no rio Águeda.
A maior lagoa natural da Península Ibérica ocupa actualmente uma área de superfície e profundidade variáveis, de acordo com a estação do ano, que, no seu expoente máximo, atinge mais de 5 Km2. Estes, estendem-se, maioritariamente, pelo concelho de Águeda, abrangendo também o concelho de Aveiro e Oliveira do Bairro.
O termo “Pateira” encerra a especificidade da região do Vouga e afluentes designando, por si só, abundância de patos.
Chegada a Aveiro já fazia noite.
AVEIRO
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Fora do fim de semana, o local é calmo e agradável. |
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A ''voltinha'' da noite. |
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Um passeio pedestre nas margens da ria, onde algumas AC pernoitam. |
Percorridos: 348 Km (Dia 133 Km)
Dia 5 - 2.NOV.11 - 4ª. Feira
AVEIRO - FURADOURO - PORTO - BRAGA
Após quatro dias práticamente soalheiros, eis que pela manhã surge o vento e a chuva.
Havia que passar em Angeja para ver o que se passava com o ''bóiler''. Tiro e queda, detetada a ''avaria'' foi substituida a ''placa eletrónica'' que não fora o período de garantia me teria custado € 300,00! Obrigado Marco!
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Ovar |
Resolvido o problema, apontamos para casa, com paragem no Furadouro para almoço num Restaurante Asiático.
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No habitual largo fronteiro ao mar... no Furadouro, encontrei a ''menina dos meus sonhos''... esta todo o terreno alemã... |
1 comentário:
fartas-te de passear por sítios que eu ainda não conheço....
gostas das 4x4??? eu também ,mas acho um desperdício andar-se pela europa fora num bicho destes que gasta horrores de gasóleo....; talvez um dia ainda me abalance a comprarum UNIMOG ou MERCEDES e transformá-la ''à maneira''...
um abraço e bons passeios
david estrela
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