Mal dormido, pensei até ''faltar'' e saborear o quentinho matinal do leito.
Mas,... havia dito que ia, e afinal, não gosto de faltar à palavra sem motivo atendível...
Lá ''zarpei'' da cama às 6 da manhã.
Os entendidos da meteorologia apontavam para a inevitável chuva toda a noite até a manhã de hoje, mas ao acordar estranhei não ouvir a chuvita cair e ao chegar ao ponto de encontro às 7 da matina, o céu estava claro... contra o que é habitual, lamentamos pois os tais que anunciavam chuva prometiam queda de neve a partir dos 1.000 mts altitude.Como dizem que a esperança é a última a ''falecer''... após a Póvoa de Lanhoso era suposto avistar os picos do Gerês bem branquinhos, mas... nadaaaa...
A desilusão foi tal que no restante percurso ao avistarmos pequenos ''poios'' de neve,... Aplaudia-mos entre nós dizendo: Neveeee...
Para ver a ''cara'' de felicidade dos fazedores de percursos serranos, CLICAR NA FOTO
Passada Montalegre estacionamos na aldeia prevista - Padroso.
Sete caminheiros.
O percurso B a A e A a B (círculo) - Montalegre em baixo
O frio era tal que todas as casacas, cachecóis, luvas e gorros foram utilizados e não incomodaram em todo o percurso.
Subimos até à zona de fronteira, sempre ao lado da enorme ''faixa'' terraplanada pelos vizinhos espanhóis a demarcarem claramente o seu território.
Não se avistaram animais residentes no PNPG, seguimos apenas as pegadas de casal de lobos ibéricos, mas os ditos não se mostraram aos caminhantes.
Chegada à aldeia de Sendim, encaixada num baixio, encostada à zona fronteiriça, onde ainda existe o antigo posto da guarda fronteiriça. Esta seria a zona de contrabando de gado de Montalegre.
Havia que regressar e o percurso até ao ponto de partida foi feita por zonas verdes alagadas e por trilhos banhados por gêlo, neve e água,... muita água...
Como caminheiro prevenido dizem valer por dois, munidos de cartões de dois bons restaurantes de Montalegre, ligamos no final da manhã e optamos por um deles para encomendar para as 15 horas o retemperante almoço.
RESTAURANTE ''o Castelo'' ''piano bar'' - mesmo ao pé do Castelo.
Por mim, optei pela carninha barrosã... ora vejam:
Tudo cinco estrêlas... regado com um verde branco... Os legumes à esquerda e as batatitas à direita... uma delícia.
Os meus companheiros preferiram o ''cozido'' que também estaria divinal. A acompanhar um bom maduro tinto.
E lá regressamos pela serpenteante estrada Chaves-Braga com os seus 100 km de curva e contracurva.
UM BOM DIA DE BEM COM A MÃE NATUREZA!
3 comentários:
Só de olhar a paparoca, dá vontade de comer! Sem dúvida a comida do norte é a melhor!!
Viva à carninha barrosã, às alheiras de Bragança, à vitelinha de Trancoso... "Biba" ao norte :)
Bela reportagem!
Mesmo sem neve, apetece sempre um passeio destes!
Abraço
Boa noite.
Amei a viagem....
Vim te agradecer a visita e por nos ofertar esse lindo espetáculo.
Sua postagem está linda!!!
Obrigado por me permitir fazer esse percurso maravilhoooooso...
Um beijo grande.
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