RIBADAVIA - OURENSE
A meio da manhã a chuva caia não muito forte. Os meus amigos
recusaram-se a sair da ‘toca’.
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a noite foi passada com o ruído crepitante das quedas... |
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O que nos rodeava durante a noite |
Percorri a cidade com chuva. Os monumentos estavam encerrados e o Posto de Turismo também. Uma localidade para revisitar com bom tempo.
Ribadavia
é um município da Espanha na província de Ourense, comunidade autónoma da
Galiza, de área 25,1 km² com população de 5390 habitantes (2007)
A vila estava originalmente situada
na margem esquerda do rio Avia, transladando-se posteriormente para a margem
direita e, na Idade Média, já surge referida como Rippa Avie, acepção de origem
romana.
Foi durante a Idade Média que a cidade atingiu o seu máximo esplendor, chegando mesmo a tornar-se a capital do Reino da Galiza (1064-1071) e algures neste longo período da história inicia-se o cultivo da vinha, possivelmente potenciado pela Ordem de Cister.
Mais tarde, em 1164, torna-se vila realenga, condição que duraria até 1375, altura em que passa a ser senhorio do Conde de Ribadavia.
Conserva parte da muralha medieval, fechada em 1157, as ruínas do castelo dos Condes de Ribadavia, e possui uma das mais bem conservadas judiarias de Espanha, com a sua própria sinagoga.
A cidade foi declarada Monumento Histórico Artístico em 1947.
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o que resta do castelo |
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A Praça Maior |
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Paços do Concelho de Ribadavia |
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Um 'coche' na via pedonal?... |
No final da manhã ainda fui a uma Estação de Serviço da Galp para trocar com sucesso uma ‘bombona’ de gas da Galp de PT por uma de Espanha o que me dará uma autonomia notável para futuras viagens dado que as torneiras em Espanha são multimarcas e a permuta de igual modo.
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Ribadavia |
Prossegui ao encontro dos meus amigos que já me aguardavam no local ribeirinho próximo da piscina de águas quentes no Rio Minho.
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Ourense |
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já a deambular pelas margens do Minho |
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O nosso bairro em Ourense junto ao Minho |
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as águas férreas de Ourense... junto ao Minho |
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As piscinas públicas de água termal |
Após o almoço, a caminhada de pouco mais de 2 km sob copiosa chuva até ao Centro Comercial onde no MacDonald’s acedi á net.
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A 'nova ponte' |
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A ponte Romana |
Segundo a tradição a ponte teria sido construída durante o
reinado do imperador romano Trajano, mas na realidade foi no reinado de
Augusto, no século I d.C. Apenas a parte inferior dos pilares (algumas pedras
das bases segundo algumas fontes) é da ponte original romana. A ponte fazia
parte de um ramal da estrada romana Via XVIII (também chamada Geira ou Via
Nova) do Itinerário de Antonino. Foi restaurada em mais do que uma ocasião ao
longo da história e o seu aspeto atual é em grande parte o resultado das obras
do século XVII.
A primeira menção escrita à ponte é de 1119 — no testamento
de Urraca I de Leão são mencionadas as obras de restauro da ponte. A situação
estratégica da ponte como nó de comunicações no centro da então província da
Galécia contribuiu muito para o desenvolvimento de Ourense nos séculos
seguintes à sua construção. No século XII o arco principal da ponte cedeu, o
que originou uma série interminável de reparações e derrubamentos que só
ficaram concluídos no século XVII. As obras finais desse século foram dirigidas
por Melchor de Velasco Agüero e deram à ponte o seu aspeto atual, marcadamente
medieval apesar de se manterem alguns elementos romanos originais como alguns
dos arcos.
Em meados do século XIX, aquando da abertura da estrada
Villacastín-Vigo, foi demolida a torre existente na ponte, que figura no escudo
de Ourense. A ponte foi declarada monumento histórico por decreto da Jefatura
del Estado de 6 de abril de 1961. Atualmente, após ter sido fechada ao tráfego
motorizado em 1989, é um dos três símbolos principais da cidade, juntamente com
As Burgas e com a Catedral de São Martinho.
Já com alguma acalmia meteorológica percorremos o ‘casco histórico’ visitando a Catedral fundada em 572 e reconstruida nos séc. XXII-XIII com um vasto retábulo dourado obr de Cornelis de Holanda. e ao pé o harmonioso claustro de São Francisco do séc. XIV.
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a água saía das tampas de saneamento tal a quantidade de precipitação |
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Um 'monumento' algo bizarro |
Para lá chegarmos e no regresso optamos por passar a ponte romana que com os seus sete arcos atravessa o Minho.
Regressados ainda apreciamos a coragem de alguns locais que se banhavam na piscina aquecida/natural do Rio Minho.
Percorridos: 251 Km ( Dia 33 Km )
_P_ N 42º 21’ 04.8’’ W 7ºn 52’ 55.7’’
Dia 4,nov,14 - 3ª. feira
OURENSE – MARGENS Rio Sil – OURENSE
Percorridos: 294 Km ( Dia 43 Km )
Dia 5.nov.14 – 4ª. feira
OURENSE – CARBALLINO – PONTEVEDRA – COMBARRO
AS para AC N 42º 25’ 23.0’’ – W 8º 39’ 24.4’’ – Percorridos
400 Km
Marina de Combarro – N 42º 25’ 41.3’’ – W 8º 42’ 84.7’’
Percorridos: 408 Km ( Dia 114 Km )
Dia 6.nov.14 – 5ª. feira
COMBARRO - VN CERVEIRA - PONTE DE LIMA - BRAGA
Com as previsões meteorológicas a anunciarem a continuação de mau tempo, a decisão do regresso foi precipitada.
Haveremos de voltar concerteza já que a Galiza aqui tão perto tem um manancial de locais interessantes a conhecer.
Percorridos: 585 Km ( Dia 177 Km )
2 comentários:
Caro Resende
Compreendo a dor pelo desaparecimento do seu «Niko». Afeiçoamo-nos aos animais que acolhemos e quando chega a hora de partirem ficaos com o coração a sangrar. Compreendo bem porque também um dia tive que enfrentar a morte da «micha», uma cadela que, apesar de ter passado mais de dez anos, ainda é lembrada com carinho por mim. Não foi por acaso que baptizei a autocaravana de «micha», porque a cadelinha foi muito importante na nossa vida.
De quando em vez, lá perdemos os nossos afectos mais chegados. Mas a vida é mesmo assim...
Boa viagem
olá antónio !
lamento sinceramente que estejas a sofrer com a morte do teu gato , infelizmente sei o que isso é pois já perdi 5 cães ao longo dos anos e ....custa muito !
os passeios frequentes que dás vão aliviar a tua dor.
um abraço
david+marilia
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