da cidade e de um sentido da ação política que contribua para o bem-estar coletivo e para
o exercício de uma cidadania efetiva.
Querem fazer da democracia municipal e da transparência uma prática permanente, em
que os mecanismos de consulta e de debate sejam a regra a não a exceção, de forma a
criar uma cultura de participação e de envolvimento das populações na vida da cidade.
Numa situação de crise económica profunda, que ameaça perdurar indefinidamente, a
prioridade absoluta deve ser colocada na promoção do bem-estar coletivo, numa
perspetiva de inclusão social. A promoção de incentivos à economia social, a
disponibilização de estruturas coletivas para o autoemprego, a cooperação com as
estruturas de solidariedade social, uma atitude ativa de captação de investimento
produtivo e de promoção do emprego – tudo isto se afigura como medidas essenciais, a
aprofundar e desenvolver no debate democrático a realizar no município.
A construção do bem–estar coletivo corporiza-se numa visão democrática e
participativa da ação política na cidade, assente na articulação de vários eixos, em torno
dos quais consideramos que devem ser mobilizados os cidadãos:
• A defesa do espaço público como lugar próprio da convivialidade urbana e do
usufruto coletivo, preservado da usurpação pelos interesses privados, designadamente
da especulação imobiliária. Constituem esse espaço público as praças e ruas da cidade,
os parques e jardins, os imóveis do património coletivo e os sítios de interesse
municipal.
• A promoção do espaço urbano e a regulação da mobilidade urbana, a reabilitação das
casas e edifícios arruinados um pouco por toda a cidade, a garantia da qualificação dos
transportes urbanos, a promoção de formas de mobilidade alternativa.
• A transformação da cidade de Braga num efetivo polo cultural, em diálogo com as
cidades vizinhas e/ou culturalmente relevantes (Barcelos, Famalicão, Guimarães e
outras; Porto, Viana do Castelo e Santiago de Compostela), procurando realizar
iniciativas articuladas. Construir a programação e ação cultural do Município numa
perspetiva alargada de convivialidade urbana e de participação no planeamento da
iniciativa cultural.
• A adoção de uma política de controlo ambiental, visando diminuir os gastos
energéticos da cidade, promover práticas de preservação e reabilitação ecológica
Estas linhas de orientação não constituem um programa, mas já dizem ao que vamos e
que método de ação política propomos:
Participação ativa e com implicação de todos, em tudo.
Uma cidade mais pública, menos vulnerável à apropriação privada, com maior
qualidade de vida, mais solidária, mais comprometida com o seu próprio destino.
Cidadãs e cidadãos mais empenhados, mais participativos, mais solidários.
Braga, cidade da cidadania ativa.
CIDADANIA EM MOVIMENTO – BRAGA – Abril de 2013
Subscritores:
Alexandra Romero; Alexandra Vieira; Alexandre Cristóvam; Alice Matos; Álvaro
Miranda; Ana Gabriela Macedo; Ana Margarida Mendes Dias; Ana Paula Barros; Ana Rita
Carmo; António Bento Gonçalves; António Durães; António Mendes; António Resende;
António Sousa; Carla Cerqueira; Carlos Alberto do Lago Cruz Corais; Cláudia Mendes;
Dalila Monteiro; Eduardo Pires de Oliveira; Esmeraldina Veloso; Etelvina Sá; Fernando
Bessa Ribeiro; Fernando Coelho; Fernando Costa; Fernando Duarte; Helena Magalhães;
Henrique Barreto Nunes; Inês Barbosa; Isabel Tarroso Gomes; João Carlos Lobo; João
Mesquita; Jorge Pinheiro de Sousa; Jorge Vilela; José Coimbra Barbosa; José Lobato;
José Manuel Barbosa; José Manuel Gusman Barbosa; José Manuel Tarroso Gomes; José
Maria Faria; José Oliveira Sá; José Rocha; Luís Cunha; Luís Tarroso; Lurdes Salgueira;
Manuel Carlos Silva; Manuel Moura Ferreira; Manuel Sarmento; Maria Augusta Mendes;
Maria Beatriz Barbosa; Maria Eduarda Barbosa; Maria Helena de Albergaria Ferreira
Leite; Maria Inês Gusman Barbosa; Maria João Barbosa; Maria Manuel Oliveira; Mário
Lima; Paula Nogueira; Rita Ribeiro; Sheila Pereira Khan; Sofia Afonso; Teresa Barbosa
Teixeira; Teresa Braga; Tito Lopes; Virgínia Henriques Calado
1 comentário:
Força com isso. Excelente iniciativa. Há mais democracia para além dos partidos.
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