Dia 1 - 24-AGO.11 – 4ª. Feira
BRAGA – COIMBRA
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Travessia da ponte pedonal e ''a outra margem'' - COIMBRA |
Já ‘’cansado’’ de variada gente mais ou menos amiga me dizer
que ‘’finalmente – por cá?’’, decidi uma vez mais rumar a outras terras e
outras gentes… faz-me falta esse sentimento que me invade de me sentir
‘’dependente’’ de viajar, ainda que neste pequeno país onde há sempre algo a
descobrir ou redescobrir.
Saí após o almoço, pela A3… é muito frustrante iniciar
viagem pela EN de Braga ao Porto pelo que havia de fazer essa parte já
conhecida de olhos fechados, pela AE.
Saída na A1 em Grijó onde percorri a EN1. A parte inicial é
cansativa já que a circulação automóvel é demasiado densa. Entretanto após
S.João de Ver e na zona de S.João da Madeira já o trânsito flui razoavelmente
nas vias semi-rápidas.
A 50 km de Coimbra, decidi fazer uma das coisas que me
enchem a alma nas viagens – parar - para visitar uma ponte medieval que o comum
dos mortais não resiste a olhar de relance na sua rápida passagem à ilharga,
mas nunca ou raramente visita.
Intermitentes numa zona segura da estrada e… o percurso
pedestre até à bonita área natural do Rio Marnel, imensamente fustigada pelo
ruido do imenso tráfego rodoviário que a ladeia.
Patos, pescadores… bonita e agradável espaço em fase de
recuperação.
Havia que ir ao encontro dos meus parceiros de outras
viagens que disseram estar na margem esquerda do rio Mondego, em Coimbra.
Pelo
caminho ainda quase assisti a uma ‘’carambola auto’’, impressionante como num
dia soalheiro as distrações dos automobilistas permitem o embate de 4 viaturas
em cadeia… cruzei os dedos e continuei… pois felizmente talvez devido à minha
condução defensiva… até ao momento nunca vivenciei tal situação… mas…
obviamente tal pode até acontecer sem que nada faça que o provoque… basta um
qualquer ‘’louco’’ descontrolar a sua viatura… e… as coisas acontecem.
Há que ser positivo, prudente e com sorte passar ao lado
destas situações.
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4 de uma vez... |
No final de dia estacionei na AS de Coimbra onde já estavam
uma dúzia de AC, algumas Espanholas. O jantar? Pois… a convite dos ‘’meus
vizinhos’’ uns pãezinhos da ‘’Bairrada’’ com o respetivo leitão regado com um magnífico
‘’champagne’’ da dita ‘’Bairrada’’…
Um passeio pedestre ao centro Coimbrão… e o dia a findar-se.
Percorridos: 178 Km
Dia 2 – 25.AGO.11 – 5ª. Feira
COIMBRA – PINHEL – SERTÃ – PORTALEGRE - CAMPO MAIOR
Mais um dia agradável mesmo se o sol ia de tempos a tempos
esconder-se por detrás de nuvens passageiras.
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Junto à Ponte Romana na Sertã... As nossas AC no centro... 5* |
Seguimos a rota aconselhada pelo GPS, havendo previamente
decidido parar para ‘’reabastecimento’’ e almoço na simpática SERTÃ ao Km 263 -
( 85 km volvidos desde Coimbra).
Estacionamos num largo arborizado próximo de ponte romana de onde avistávamos restaurante já nosso conhecido e onde o apetite em lá ir
foi superior ao desejo de confecionar o dito ‘’a bordo’’…
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O Restaurante... a esplanada... o almoço... |
Casa cheia, com lista de espera, mas lida a ementa optamos
por aderir a um prato já testado em tempos idos: ‘’bucho’’…
Como acabamos por ficar um pouco ‘’entalados’’, fizemos o
apetecido passeio pela urbe.
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A AS para AC da Sertã |
Terminado o mesmo, fomos conhecer a AS para AC que fica ali
a uns 300 mts, próximo do supermercado onde havíamos estado (Pingo Doce), entre
este e, a GNR e Campo Desportivo – GPS: N 39º 47’ 51.8’’ W 8º 05’ 45.3’’.
De qualquer das formas, para pernoita o mais agradável será
estacionar no mesmo local arborizado cerca do restaurante por ser mais
agradável e dispor de sanitários públicos em: GPS: N 39º 47’ 59.7’’ W 8º 05’ 58.9’’.
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Portalegre - Alto Alentejo |
Feito o restante percurso com pequena incursão de 20km na
A23 que segue para o Norte interior, passagem em Portalegre para reabastecer carburante, por entre imensos campos de cor de palha
sêca, (os cereais já colhidos) e entremeados pelo ocre e verde dos imensos
olivais, sobreiros e pinheiros, lá chegamos a Campo Maior onde já estariam AC
há cerca de uma semana.
pelo
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Já em Campo Maior, ''o nosso bairro'' |
Estacionamos em novo loteamento junto às piscinas e fizemos
a primeira incursão pedestre ao centro da cidade que já se encontrava encerrada ao trânsito automóvel.
À noite já o ‘’povo’’ iniciava a colocação de mastros de
madeira nas ruas objeto de intervenção festiva.
Regressamos ‘’à base’’ já a noite ficava algo ventosa e
fresca que não obstante a brusca mudança de temperatura, criava um agradável
ambiente.
Percorridos: 430 Km - Dia 252 Km
Dia 3 – 26.AGO.11 – 6ª. Feira
CAMPO MAIOR
A meio da manhã, a digressão citadina onde se notava já uma
grande azáfama nos preparativos da estrutura onde noite fora o Povo irá ‘’vestir’’
os arruados de milhares de flores de colorido papel, para gaudio dos inúmeros forasteiros
esperados.
Subimos até ao Castelo de onde se avistam os longínquos
campos alentejanos.
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Os ''paus'' e o Restaurante Faisão... |
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Todas e Todos trabalham - São as Festas do Povo |
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A igreja contígua à Capela dos Ossos |
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A ''sagrada família'' da minha infância... |
Chegados à praça central, uma vez mais nos chegou a preguiça
e havia de ir ao encontro de conceituado restaurante. O escolhido, ‘’Restaurante
Faisão’’ portou-se à altura pela simpatia, agradabilidade e qualidade do menu
apresentado.
Já com o organismo refeito, tendo logo ao lado a magnífica igreja
contígua à capela dos ossos, lá fizemos a visita ao templo.
No seu interior, e logo à entrada, um ‘’icone’’ que nos
transporta a memória para os tempos de infância, tempos idos em que lá em casa dos meus pais,
se ia a casa de um vizinho - uma vez por mês – levar a ‘’sagrada família’’ que
nos era entregue na véspera por um outro…
Magnífica ‘’recordação’’, mesmo se hoje já nem os ‘’praticantes’’
mantêm esta prática… outros tempos…
O regresso ‘’a casa’’ para retemperar forças e o regresso de
novo à praça central para a ‘’imperial de fim de tarde’’.
Ao chegar, já o nosso bairro estava ‘’fechado’’ com grades
do Município Lisboeta’’, imensa GNR e ainda avistamos os membros da Comissão de
Festas’’ para ‘’cobrar o dízimo’’ de € 5,00/dia.
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Na Praça Central, os preparativos e água em forma de nevoeiro, para refrescar... |
A invasão literal deste loteamento ainda não habitado, levou
a que tenham decidido alterar o plano de ‘’forçar’’ as AC de ficarem num enorme
largo térreo mas vedado onde pensavam cobrar € 25,00 por todo o período
festivo, passando esse preço para os € 5,00/dia, valor mais justo e aceitável.
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A GNR a cavalo, patrulha o ''nosso bairro'' para gáudio da criançada |
Os meus amigos voltaram à noite para assistir ao avançar dos
trabalhos de arranjo das ruas, ficando eu a alinhavar estas linhas e a preparar
algumas fotos colhidas.
Amanhã teremos invasão de forasteiros e como a Méteo parece
favorável, iremos percorrer aquilo que cá nos trouxe: As Festas do Povo.
2 comentários:
OLÁ ANTÓNIO !
PELOS VISTOS TU TAMBÉM NÃO PÁRAS DE VERANEAR..........
BONS PASSEIOS EM SEGURANÇA É O QUE TE DESEJAMOS.
UM ABRAÇO
DAVID+MARILIA
Ontem qd vi esta primeira parte sobre Campo Maior deixei uma mensagem com os meus parabéns pelo k escreveste e pelas fotos. Afinal parece k não ficou...
Obrigada Resende por esta bela descrição.
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