COSTA DE LAVOS – MONTEMOR – TENTÚGAL - MEALHADA (Restaurante Meta dos Leitões) – CÚRIA – ESTARREJA – CAIS DO BICO (Murtosa)
|
Bloqueado por 2 amarelos, 2 encarnados, 1 branco e ainda um Mercedes branco!!! |
A manhã serviria para sob o manto cinzento de nuvens e nevoeiro, verificar os estragos havidos no areal da praia que me entristeceu.
De véspera, sou contactado por Amigo que comigo vivenciou permanência nos Açores no ido ano de 1969 onde preparamos os soldados que nos acompanhariam na guerra colonial em Angola. No meu caso, dois meses de vida no Monte Brasil na Ilha Terceira espevitaram a minha curiosidade e aceitei o convite para rever mais este grupo de ex-camaradas de armas que já não via desde a viagem no Paquete Pátria em 1970.
Mesmo se continuo a abusar da alimentação apetecível mas não muito aconselhável, lá trocamos experiências desses idos anos por entre os pratos de leitão e chanfana.
Durante o repasto, reparei que tinha a minha casa rolante bloqueada. Dois amarelos, dois encarnados e um branco.
Isto não se faz.
Apenas dei conta quando via dezenas e dezenas de ''peregrinos de Fátima'' impregnados de ''Fé'' a fazerem 'selfies' junto aos bólides...
Como a Fé é que nos salva... lá arranjei uma aberta para sair!!!
Graçadeu!!!
Seguiu-se nova tertúlia uns kms mais adiante, na Curia finda a qual se seguiram as despedidas.
Como em todo o percurso tinha a presença constante de grupos de 'peregrinos' para Fátima, lembrei-me de ligar a Amigo que sabia estar a fazer o mesmo.
O Mário (assim se chama) responde e diz-me que estava num Hotel em Albergaria. Não é nem nunca terá sido crente, mas faz a 'promessa' porque sim.
Ao passar no Hotel, não resisti a mais esta paragem para o abraçar.
Prossegui viagem para um dos locais mais elegíveis por mim: O Cais do Bico.
Pena constatar que as neblinas haviam voltado e os magníficos ocasos que ali já vivenciei, desta vez não aconteceria.
Mesmo assim, este local de barcos moliceiros e gente simples e boa é sempre um ótimo refúgio.
Percorridos: Dia ( 134 Kms )
|
Consumo médio até aqui... |
Sem comentários:
Enviar um comentário