Dia 2 de viagem – 3julho2015 – 6ª. feira
PALENCIA – Burgos – BRIVIESCA – LOS BARIOS DE BUREBA – POZA
DE LA SAL
No início do dia que se previa quente, enquanto eu teclava
no portátil, o Eduardo encaminhou-se para o centro histórico para a primeira
visita da cidade.
O almoço seria partilhado a dois sob o toldo dos hotéis rolantes.
Após o repasto sob uma tarde quente mas algo ventosa, prosseguimos viagem até Burgos, e logo após fizemos pequeno desvio para a sede de concelho de Bureba a cidade de Briviesca.
Estacionamos na área de serviço para autocaravanas, ao lado da praça de touros e do complexo desportivo e de piscinas e visitamos o centro histórico da pequena terra recheado de património histórico.
Começamos a caminhada, pela pequena mas bela ‘Plaza Mayor’ em cujo centro está implantado o ‘coreto’ sob o qual jorram três pontos de água.
Visitamos a Igreja de Santa Maria, que milagrosamente tinha as portas ‘abertas’ mas interditas a visitas pois está em restauro. Um dos técnicos de restauro, fez de conta que não nos viu entrar e apreciamos a riqueza do seu interior.
Ficará para uma próxima passagem, a visita ao conjunto monumental de Sta Clara, cujo acesso é facultado na ‘Oficina de Turismo’, sendo que nesta igreja o retábulo é de uma riqueza incomensurável sua bela talha .
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a vizinhança da AS para AC (zona desportiva e piscinas ) |
Uma pequena paragem na pequena localidade de Los Barrios de Bureba onde aguardamos uma meia hora para visitar o interior do templo dedicado a S. Pedro, que figura no retábulo da igreja do séc. XV.
No compasso de espera, um idoso que à porta de sua casa ansiava que o questionássemos, nos reafirmou que a igreja abriria para a missa da tarde.
Aproveitou para nos dizer que nos gostaria de mostrar algo interessante.
Convidados para entrar, vimos que o Sr. mostrava um ar muito feliz ao ver que apreciamos a sua arte ao fazer nascer uma moldura em talha para colocar a sua fotografia das bodas de ouro do seu casamento.
Ao sair da localidade, a uns quinhentos metros, surge uma pequena ermida românica fechada no último quarto do séc. XIV, sob a advocacia de S. Fagún que não é visitável no seu interior despido.
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A 'ermida' |
A viagem terminaria em Poza de la Sal onde pensamos visitar as salinas.
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As 'salinas' de Poza de Sal |
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Poza de Sal |
Percorridos:
Dia 3 de viagem – 4julho2015 – sábado
POZA DE LA SAL – OÑA – Cascatas de Tobera – FRIAS
Manhã cedinho, saltei da cama. Era suposto comparecer na
‘Oficina de Turismo’ para fazer a visita às salinas. Pensando melhor, a
informação colhida de véspera levou-nos ao engano. Acontece que o nome da
localidade, Poza de la Sal nos fez pensar que seria o mesmo que Salinas de
Añana, mas… não é a mesma coisa… as ‘outras’ distam daqui 60 kms…
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O local de pernoita... paredes meias com pequenas vivendas... |
Então o que aconteceu? Muito simples, as gentes da terra, e os agentes de turismo, canalizam os turistas para as ‘suas’ salinas.
Mesmo assim, decidimos enveredar pelo duplo conhecimento, e aceitar a proposta da visita.
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Poza de Sal |
Foi-nos proposto visitar no edifício do turismo uma exposição ( € 1,00) sobre o conhecido natural da terra, licenciado em Medicina mas que enveredou pela profissão de comentarista da natureza nas rádios e Tv’s do país vizinho de seu nome Félix Rodriguez de la Fuente, que faleceu nos princípios dos anos 80 numa expedição de TV no Alaska num acidente de helicóptero.
Ali aceitamos também a visita ao Centro de Intrepretação das Salinas ( € 2,50).
À hora aprazada eu, o Eduardo e um jovem casal do País Vasco, fomos acompanhados pela competente guia ao Centro de Intrepretação.
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A visita guiada no Centro Intrepretativo foi de importância notável para entendermos o espaço |
Aí fomos elucidados sobre a importância da origem das salinas de Poza de La Sal e questionados por nós sobre as diferenças entre estas e as de Añana entendemos que mesmo se aqui a recuperação foi modesta, a sua importância, contudo, é notória em relação às outras.
Essa explicação pode ser consultada na net, onde existem fontes que esclarecem a questão.
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Trutas... |
Interessante toda a lição de história que nos foi transmitida nos 45 minutos da visita.
Logo de seguida, avançamos para o que resta à superfície, de tão importante filão de recursos em tempos idos.
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O que resta das 'salinas'... |
Regressados à nossa unidade hoteleira rolante, tratamos de nos alimentar sob um calor forte.
Conforme a guia nos aconselhou, após o almoço, a bordo da autocaravana, subimos a sinuosa estrada até ao castelo, de onde se vislumbra toda a região.
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Castelo de Poza de Sal |
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Subida até ao topo... |
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Poza de Sal lá em baixo |
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Já em Õna |
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Já foi estação dos caminhos de ferro... |
O retorno, para nos dirigirmos à nova etapa, a localidade de OÑA.
Aí chegados, estacionamos no segundo parque de estacionamento, paredes meias com a antiga estação dos caminhos de ferro desactivada.
Daí saímos a pé ao centro histórico, onde visitamos Oña, que vive na sombra do seu opulento ‘Monasterio’, declarada Conjunto Histórico.
Visitamos primeiro a pequena mas bela Igreja gótica de San Juan.
Por entre uma ‘canha’ no interior de um bar, avançamos para o Mosteiro Beneditino para visitar parte dele, mais propriamente a grandiosidade da igreja Abacial de San Salvador, que nos confirmou o seu esplendor económico e religioso: a sua espectacular Capela Maior, os seus panteões de reis, condes e infantas de Castilla e Navarra, sua sacristia e o seu esbelto claustro gótico.
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pequena pausa |
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O Eduardo nas suas deambulações conventuais... |
Avançando por uma estrada local, já com vegetação verdejante, encontramos a uns 3 km de Frias, em Tobera, o conjunto da Ermida e o caminho descendente à margem do rio Molinar, em cujo percurso de quedas e cascatas várias se banhavam os adolescentes e jovens de Frias.
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Ermida de Tobera |
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as magníficas e refrescantes quedas |
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Tobera, e as delícias dos adolescentes em tarde quente |
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Lindo |
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AS para AC de FRIAS |
À chegada a FRIAS, fomos acolhidos numa vasta área de serviço para autocaravanas sob o manto protector do conjunto muralhado de rara beleza.
Aproveitamos para numa caminhada de 1,5 km visitar e calcorrear a Ponte Medieval sobre o Rio Ebro cujo torreão ainda resiste.
Esta AS é paga... mas... não reparamos no aviso... pagaremos no Céu!
Percorridos: 648 Km ( Dia 38 Km )
AS Gps : N 42º 45’ 36.0’’
W 003º 17’ 45.6’’
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