Dia 1 // 11.out.2014 - sábado
BRAGA - AVER-o-MAR
Já estava a ficar impaciente de sair ainda que por uma semana.
Desta vez não fomos às vindimas ao Douro...
Dois dias para matar saudades no local que aqui tão perto me seduz.
A habitual caminhada pela marginal da Póvoa de Varzim, sempre agradável e... ainda sem chuva com tempo quente para a época outonal.
Não obstante as ameaças de negras nuvens, o dia esteve calmo e agradável a convidar ao passeio.
No já habitual local, poucos autocaravanistas o que ajuda a alongar a vista pelo imenso terreiro sobre o oceano.
Praia fora, apenas um ou outro apaniguado da pesca.
Já sentia saudades deste olhar no infinito com o mar muito calmo.
|
Aver-o-Mar - Como se estivera a viver sobre o mar. |
|
em tempo de acalmia |
A noite às primeiras horas, como que para lavar mais uma derrota da seleção nacional em França, fez cair abundante chuva, o que para quem nunca passou por esta experiência direi: '' ... uma delícia adormecer com o ruido da chuva no teto do pequeno habitáculo... pela manhã o ruído seria outro... o espraiar das pequenas ondas pela areia...''
Percorridos: 46 Km
Dia 2 // 12.out.2014 - domingo
AVER-o-MAR - PORTO - Gondomar - MELRES
Amanhecer calmo mas algo nublado.
|
Um dos melhores locais do mundo!!! |
|
ao almoço... bem o MM teimou... mas passou a off... prefiro o ruído do oceano. |
|
no final de tarde... um vento agreste... convida-nos a ir dormir a 'outras bandas'... |
No final da tarde, de um instante para o outro, eis que surge um incómodo vento que nos fez pensar se seria acertado passar de novo a noite ali.
Se assim o pensamos, assim fizemos. Mudamos de 'poiso'.
O percurso escolhido ( mais longo ) que haveríamos de fazer rumo ao Porto e já na 'VCI', logo após o estádio do 'Dragão', haveríamos de rumar pela margem direita do Douro, passando por Gondomar serpenteando depois as margens do caudaloso rio.
|
Marina de MELRES |
Para pernoitar, nada melhor que na Marina de Melres, local calmo e simpático, já sem vento e pouca ou nenhuma chuva.
O habitual passeio pedestre pela pequena aldeia já a noite caía.
|
A junta de freguesia instalada num palacete restaurado |
Percorridos: 110 Km ( Dia 64 Km )
Gps: N 41º 04' 13.9'' - W 8º 24' 13.7'' (Wireless do Café na AC )
Dia 3 - 13.out.14 - 2ª. feira
|
Marina de Melres |
Como se previa, o amanhecer convidava à preguiça. Mais um alerta amarelo que esperamos não nos apoquente.
O duche quente antes da partida e a viagem pela sinuosa estrada à beira rio até ao Peso da Régua.
|
Melres - um local recomendável |
O cansativo mas belo percurso fez-se com alguma chuva (pouca) de permeio.
|
de quando em vez, uma curta paragem para fruir da paisagem |
|
mesmo com chuva, há sempre quem faça turismo fluvial |
|
um 'cargueiro' de pequena dimensão, rio acima |
|
as vinhas já despidas de fruto |
A meio da tarde a chuva ia caindo abundantemente e a temperatura baixava.
Decidimos estacionar para pernoita no _P_ já conhecido onde ainda haviam dois lugares vagos para podermos fruir de eletricidade ( ainda grátis ).
Logo após outras autocaravanas francesas chegaram e só por eles soubemos que a nova AS a 1,5 km daqui, sob a antiga ponte ferroviária, apenas lá estavam 2 AC ( que agora é taxada em € 3,00 ) com eletricidade incluida no preço.
|
Régua após uma tarde de chuva... acalmia... |
|
A nova AS para AC |
Percorridos: 204 Km ( dia 94 Km )
_P_ com 4 acessos elet: N 41º 09' 45.4'' - W 7º 47' 32.5''
Dia 4 - 14out14 - 3ª. feira
Noite de acalmia, sem chuva nem vento... lá se foi o alerta amarelo!
|
Mural - Museu do Douro |
Dia 4 - 14out14 - 3ª. feira
PESO DA RÉGUA
Aproveitando a acalmia da noite e a manhã com algum sol à mistura, havia de percorrer recantos antigos para recordar.
Anulada a ideia de partir esta manhã, resolvemos quedar-nos por aqui e calmamente deambular pela pequena cidade.
Igreja Matriz de Pêso da Régua -
A sua construção data de 1760. O altar-mor é ornamentado por uma tela, onde está representada a Última Ceia de Cristo, pintada por Pedro Alexandrino de Carvalho. Além do altar-mor, a Igreja Matriz tem mais seis altares, dois dos quais preenchem cantos formados em arco cruzeiro.
|
Igreja Matriz |
|
O Douro e as inúmeras embarcações |
Guardaria para a parte da tarde a visita ao Museu do Douro
O Museu do Douro, criado pela Lei 125/97, foi concebido como um museu de território, polivalente e polinuclear, vocacionado para reunir, conservar, identificar e divulgar o vastíssimo património museológico e documental disperso pela região, devendo constituir um instrumento ao serviço do desenvolvimento sociocultural da Região Demarcada do Douro.
Numa perspetiva de "museologia de comunidade", o Museu do Douro assume-se como processo cujo desenvolvimento deverá envolver a colaboração ativa com as instituições locais, regionais e internacionais.
A gestão do Museu do Douro é da responsabilidade da Fundação Museu do Douro, criada pelo Dec. Lei 70/2006, instituindo-a como pessoa coletiva de direito privado e utilidade pública. A Fundação Museu do Douro tem como fim a instalação, manutenção e a gestão do Museu do Douro.
No cumprimento da sua missão o Museu do Douro preserva, estuda, expõe e interpreta objetos materiais e imateriais representativos da identidade, da cultura, da história e do desenvolvimento do Douro, independentemente da época histórica, de vários tipos e fabricos, com especial incidência nos elementos associados à vitivinicultura, atividade central no Douro.
O Museu do Douro assume o papel que lhe cabe na formação de valores culturais, em articulação ativa com os demais agentes e instituições, promovendo não só uma função educacional de divulgação e contextualização da cultura e história da região mas, sobretudo, proporcionando experiências capazes de motivar a participação e o envolvimento ativo da comunidade.
Como determinado pela lei da sua criação, o edifício sede do Museu do Douro situa-se na cidade de Peso da Régua, resultado da obra de reabilitação do emblemático edifício da antiga “Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro Vinhateiro”, inaugurado a 20 de Dezembro de 2008.
O ingresso fica por € 6,00 (+ 65
€ 3,00)
Exposição de Pintura "Rostos do Douro"
"Nas texturas da vinha e com as cores do vinho trago à superfície do tempo a memória de rostos esquecidos". Gracinda Marques
15 óleos sobre tela evocando algumas personalidades que se destacaram na história da Região Demarcada do Douro, que dela emergiram ou nela investiram o corpo e a alma. A exposição de trabalhos de Gracinda Marques, a partir de uma técnica que nos parece fazer descobrir na paisagem vinhateira alguns rostos (das letras, da viticultura, da política...) que ao Douro acrescentaram memória e identidade.
Esta exposição foi criada em 2006 para celebrar os 250 anos da Região Demarcada do Douro, e já esteve patente em Lisboa (Assembleia da República), em Torre de Moncorvo (Museu do Ferro), em Sabrosa (Casa da Cultura) e Vila Real (Galeria do Teatro de Vila Real).
Um dia bem passado com o céu a clarear no fim de tarde.
1 comentário:
olá antónio |
de volta a casa , já posso visitar o teu blog e ler sobre as tuas passeatas.
já li alguns posts e até aproveitei para tirar algumas informações interessantes sobre viagens internas.
bons passeios e que os gozes com saúde
um abraço
david+marilia
Enviar um comentário