Às 9 da manhã já atravessava-mos a pé o centro da aldeia cujos indígenas nos saudavam.
Os cães aos magotes sinalizavam a nossa presença com o seu latido constante.
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Contrastes de inegável beleza |
Embrenhamo-nos de novo nas imagens de beleza paisagística, após apreciar todo aquele património histórico e cultural da aldeia, os seus usos e costumes, a vida das nossas gentes...
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capela de Sta Luzia |
Logo no início da caminhada, a passagem na Capela de Sta Luzia, com vista soberba sobre o vale tendo como pano de fundo, as eólicas da serra da cabreira lá ao longe.
É sabido que nesta parcela do Parque Nacional da Penêda Gerês em cada canto vislumbramos um novo encanto.
Uma beleza que nos permite fruir para além das paisagens, os límpidos ares e os silêncios sepulcrais, entrecortados apenas pelo crepitar de um ou outro tímido ribeiro já que este inverno o sol imperou.
Trepamos a inclinada encosta num dia pleno de sol, de pouco vento e nenhum frio.
Depressa atingimos os 1.000 mts. até chegarmos aos Prados da Biduiça.
Na encosta da Biduiça vislumbramos vestígios de glaciares.
Palavras? As imagens valem mais de mil!
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O meu Veterinário fez questão de me fotografar... |
O Rio mesmo se não chove há cerca de meses, continua a rolar no escavado vale.
Já no regresso à aldeia, passagem pelo Prado da Picota.
E já com a despida barragem da Paradela por perto.
Desta vez nem fiz contas aos km percorridos. Quando se tem de subir encostas a corta mato perde-se a noção do percurso efetuado.
A chegada à aldeia deu-se pelas 15,30h da tarde.
Havia que ''almoçar'', o que àquela hora, sem aviso prévio, não seria nada fácil.
Na aldeia de Cela não existe Restaurante, claro. Rumamos já de carro a Paradela, onde o Sr. José se prontificou a ligar à sua companheira Dona Trindade que pelas 5 da tarde nos alegrou com as desejadas travessas de costeletão.
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Aldeia de Cela |
E o feliz dia aproximava-se do fim.
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Panorâmica do Restaurante do Sr José em Paradela
A última caminhada em Tourém.
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